XII BIENAL: Abraço Literário do Espaço Sesc tem contação de história e filmes

Atividades culturais acontecem em diferentes espaços do Centro de Eventos, com programação para crianças e adultos

O projeto Abraço Literário é dividido em dois espaços e conta com atividades que vão desde debates até performances teatrais (Foto: Ester Araújo)

O Serviço Social do Comércio (Sesc) está com programação ativa na XII Bienal Internacional do Livro do Ceará, durante todos os dias, nos períodos da manhã e tarde. As atrações, com programa infantil e adulto, se concentram no Espaço Sesc, nos mezaninos 1 e 2. Na manhã da última quarta-feira, 19, houve uma performance poética. Além do Abraço Literário, o projeto Bazar das Letras promove debates, bate-papo com escritores e reflexão literária. Além disso, a unidade móvel BiblioSesc pode ser visitada na entrada da Bienal.

O projeto Abraço literário – regularmente são encontros sistemáticos de amigos leitores ou leitores amigos – é dividido em dois espaços, tendo como público alvo, alunos de escola pública entre o ensino infantil ao médio. Um espaço conta com a exibição de um filme baseado em livro. O filme deste ano é o “Meu amigo Totoro”, do Hayao Miyazaki. A aluna Lavínia, da Escola Professora Luiza de Teodoro, disse que adorou muito o filme e que gostaria de ler o livro.

O segundo espaço conta com uma representação baseada em um livro. Um deles foi “O Livro das Virtudes para Crianças”, de Willian J. Bennett, contribuindo para a formação moral das crianças e jovens presentes. “O projeto trata os amantes literários como amigos. O Abraço Literário traz um traço afetivo, para abraçar a literatura”, explicou Lúcia Marques, técnica de cultura e projetos literários da instituição.

“O projeto trata os amantes literários como amigos”, explicou Lúcia Marques, técnica de cultura e projetos literários da instituição (Foto: Ester Araújo)

A intenção do Sesc é ligar as pessoas ao hábito da leitura, trazendo à tona o tema da Bienal desse ano que é ‘Cada pessoa, um livro; o mundo, a biblioteca’. Para Isabela, pedagoga e bibliotecária da Escola Pública Estadual José de Alencar, esse tipo de projeto está evoluindo, porém ainda é muito difícil de encontrar atividades assim fora da escola. Ela afirma ainda que as escolas “têm percebido que é melhor incentivar a leitura na educação infantil, pois, além de incentivar as crianças, incentiva os pais também”.

 

Ester Araújo
2º semestre