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XII BIENAL: A cultura popular nordestina na interação com diferentes públicos

  • Variedades em cordeis e o Publico consumidor 01
  • Variedades em cordeis e o publico consumidor 02
  • Xilogravuras em tamanhos maiores
  • Paulo de Tarso poeta e mestre de cerimonia do palco da Praça do Cordel
  • Poeta e Mestre de Cerimônia do Palco da Praça do Cordel segurando o Lancamento Cordéis Gonzaguianos
  • Stands localizados no espaço Praça do Cordel na XXII BIENAL DO CEARÁ
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Com o Espaço Praça do Cordel, o evento do Ceará reafirma a identidade cultural do Nordeste

Com o tema “Cada pessoa, um livro; O mundo uma biblioteca”, a XII Bienal Internacional do Livro do Ceará resgata o sentimento pelos saberes. Até o dia 23 de abril, promove o desenvolvimento crítico por meio da interação entre diferentes públicos, leituras, diálogos, cultura, arte e eixos temáticos. No Centro de Eventos do Ceará, a entrada é gratuita para o mundo fascinante dos livros.

Entre as variedades em espaços temáticos destaca-se a Praça do Cordel. Nela é possível encontrar a manifestação de elementos que compõem a cultura do Nordeste: o cordel, a xilogravura e os repentistas. Com um palco montado, o espaço oferece homenagens aos poetas populares, apresentações de cordelistas, cantadores, recitais, lançamentos de folhetos, livros entre outros.

Presente à Bienal desde a 9° edição, o Espaço compõe-se de inúmeros folhetos. Vai desde os cordéis tradicionais, da época de Leandro Gomes de Barros, sendo um pioneiro na publicação, como Valdete de Garanhuns, Chico Pedrosa, Bule-Bule, Marco Aurélio, Chico de Assis, Chico Catatau entre outros.

A arte de xilogravura também se encontra presente. Estandes oferecem além dos cordéis, papéis com arte em vários tamanhos, bolsas com estampas regionais, camisas xilogravadas.

É o que destaca o mestre de cerimônia do palco da Praça do Cordel e também recitador, Paulo de Tarso, o ‘Poeta de Tauá’. “Como a xilogravura está sempre associada ao cordel – não que o cordel para ser cordel obrigatoriamente tenha que ser só ilustrado com xilogravura -, quer dizer, os cordéis hoje muitos são ilustrados com desenhos, mas a xilogravura ainda faz parte”.

Segundo o poeta, é um bom casamento xilogravura e cordel. E aponta para as  camisetas que estão expostas, e que  servem exatamente para ilustrar e mostrar que os xilógrafos estão presentes. “Aqui algumas xilogravuras em papel, estampadas inclusive, algumas em tamanhos grandes que dá para fazer um quadro belíssimo e colocar na sala de casa. Trata-se de um momento muito especial onde conseguimos unir a importância da xilogravura com o cordel”, ressaltou Paulo de Tarso.

A novidade no espaço fica por conta do lançamento da antologia Cordéis Gonzaguianos, uma obra organizada pelo professor universitário, radialista e escritor Wilson Seraine. Ele conseguiu reunir diferentes obras sobre Luiz Gonzaga, sanfoneiro, cantor e compositor recebeu o título de Rei do Baião, responsável pela valorização dos ritmos nordestinos, e que levou o baião, o xote e o xaxado, para todo o país.

 

Fátima Belarmino
1º semestre

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