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VISITA TÉCNICA: Editora-assistente de Política destaca preferências editoriais no fechamento Internacional

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Cristiane Bonfim recebeu os alunos de Jornalismo Especializado II da FA7 na redação. Oportunidade dos alunos acompanharem de perto um fechamento diário

A malhação de quem faz as editorias Nacional e Internacional diariamente é exaustiva. É preciso correndo atrás de informar da melhor maneira possível, suar até os últimos minutos que antecedem o fechamento. No jornal Diário do Nordeste, após recentes mudanças editoriais, os assuntos relacionados a geopolítica e política externa, estudos e descobertas científicas, bastidores do Congresso Nacional se somam à área de Política. A editoria-assistente do setor, Cristiane Bonfim, afirma que a rotina de produção é feita na tentativa de aproximar o leitor dos conteúdos, mesmo sabendo que os assuntos publicados não são os mais lidos no jornal. “Isso não repercute na qualidade do que queremos fazer. Não é um peso não termos as notícias mais lidas”, diz.

Cristiane Bonfim afirma que a rotina de produção é feita na tentativa de aproximar o leitor dos conteúdos, mesmo sabendo que os assuntos publicados não são os mais lidos no jornal

Cristiane Bonfim afirma que a rotina de produção é feita na tentativa de aproximar o leitor dos conteúdos, mesmo sabendo que os assuntos publicados não são os mais lidos no jornal

A jornalista, com 14 anos de experiência em redação, os três últimos dedicados aos assuntos nacionais e internacionais do Diário, recebeu os alunos da disciplina Jornalismo Especializado II, da Faculdade 7 de Setembro (FA7), na noite desta terça-feira (02). A proposta era mostrar um pouco do funcionamento da editoria, o uso de material de agências de notícia, o trabalho dos redatores, as diferenças em relação às demais editorias do jornal. Com um olho na tela da TV, que transmitia a confusão entre parlamentares e público na votação do projeto que flexibiliza o ajuste fiscal, e outro nos estudantes, Cristiane deixou claro um cotidiano construído entre acertos e erros.

Ela destacou a avaliação do cotidiano do conteúdo publicado, além do posicionamento do jornal em relação a alguns assuntos. “Acho que a América Latina é mal coberta pelas agências de notícia. No entanto é muito importante para nós”. A jornalista citou como exemplo o caso dos 43 estudantes mexicanos desaparecidos na escola normal rural de Ayotzinapa, no México. A avaliação é de que as agências internacionais trazem poucas informações sobre o sumiço, enquanto assuntos de outros países recebem muito mais atenção. Segundo a jornalista, o que está em questão é o desequilíbrio na valorização dos assuntos.

A aluna Lígia Duarte, do 6º semestre do curso de Jornalismo, se disse “surpresa” com a interferência da quantidade de anúncios no número de páginas diários. Não se trata apenas do tamanho das notícias individualmente, mas do número total de assuntos abordados e das páginas que o caderno terá. “Isso vai mudando ao longo do dia. É imprevisível”, pontuou Cristiane.

 

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