TECNOLOGIA: DevOps Days Fortaleza prioriza automação, cultura e design
Encontro reúne 15 profissionais, desde especialista em computação em nuvem a analista de testes, que se dividiram em 11 horas de programação
A palavra “DevOps” é a junção dos termos “desenvolvimento” (development) e “operações” (operations). Considerado uma série mundial de conferências técnicas auto organizada, cada evento é realizado por voluntários da área local e depende de patrocinadores. Em Fortaleza, o espaço escolhido como sede foi o Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7). O evento ocorreu no Teatro Nila Gomes de Soárez, na manhã de sábado, 28.
A equipe principal de devopsdays orienta os organizadores locais na preparação de seus eventos em todo o mundo, fazendo com que cada cidade lide com seus próprios patrocínios, registro e todas as outras organizações. Em Fortaleza, são 15 organizadores, entre analista de controle de qualidade, engenheiro e analista de DevOps, desenvolvedor web, analista de TI e infraestrutura.
Segundo Mayara Gouveia, engenheira de DevOps e uma das organizadoras locais, todo ano a equipe tenta seguir um cronograma para realizar o evento entre setembro e outubro. Para esta edição, a preparação começou em meados de maio. Em relação ao ano passado, a procura aumentou. Em 2018, foram 200 ingressos. Para 2019, 300. “A logística é grande, pois há preparação de kit para os participantes, camisas, crachás diferenciados, entre outras coisas”, ressalta.
Em sua segunda edição na cidade, a DevOps Days busca abranger cada vez mais sobre os tópicos de desenvolvimento de software, operações de infraestrutura de TI, automação, testes, segurança e cultura organizacional. Com o objetivo de agregar mais valor aos negócios e aumentar a capacidade de resposta por meio da entrega de serviços rápidos e de alta qualidade, ela representa um conjunto de ideias e práticas.
No teatro, os convidados falaram sobre aplicações em uma fintech, sucessos e fracassos, qualidade de software, frameworks, automação para arquitetura de micro serviços, pipeline DevOps, openshift e estratégias de deployment.
Virginia Rodrigues, Senior Font-End Developer na OSF Global Services e uma das palestrantes do evento, acredita que “o desenvolvimento web é mais que construir algo, é entregar emoções e experiências que encantem os usuários”.
Ao todo, são 18 patrocinadores em Fortaleza, e os planos de patrocínio se dividem em: GOLD: Uni7, Amazon Web Services, Grupo Portfolio e Red Hat; SILVER: F13 Tecnologia, Host Web, Platform Builders, Instituto Atlântico, Elastic e Pmgt; BRONZE: Osf e Wiser; COMMUNITY: iDevOps, 4Linux, Linuxtips, Estabilis, Alura e Edna Nogueira. Cada plano tem benefícios que variam de acordo com a sua classificação.
Durante o evento, os patrocinadores tiveram a oportunidade de falar brevemente, além de ter o reconhecimento no site e mídias sociais antes, durante e depois. Eles são encorajados a se representarem pela participação ativa e se engajarem com o público presente.
Para Selton Fiuza, estudante de Ciência da Computação, da Universidade Federal do Ceará (UFC), o DevOps é pouco divulgado ou conhecido, principalmente em Fortaleza. Os amigos, que trabalham na mesma área, muitas vezes não sabem da existência. Fiuza disse que conhece o DevOps há 6 meses, mas trabalha diretamente com isso há 4. Para ele, esses eventos “servem para popularizar a área, como uma forma de divulgação, onde as palestras e o networking são capazes de ajudar no crescimento profissional”.
Texto: Lara Silveira (5º semestre – Jornalismo/UNI7)
Fotos: Cadu Franco (4º semestre – Jornalismo/UNI7)