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SEMACOM: Conteúdo jornalístico e de dados são as tendências de mercado

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Uni7 Informa

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Entre os assuntos abordados, o uso de novas ferramentas digitais e a mudança nos perfis de trabalho e negócio foram destaques no debate

Com o painel “A digitalização do trabalho – Os impactos da digitalização na comunicação”, a Semana de Comunicação do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7), deu continuidade à programação na manhã da última terça-feira, 5. O segundo dia do evento trouxe Thais Lavor, jornalista atuante na área de jornalismo de dados, e o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Ceará (Sindjorce), Rafael Mesquita.

Mediado pela professora de jornalismo, Ana Márcia Diógenes, os convidados tiverem cerca de 20 minutos para expor seus conhecimentos sobre as novas dinâmicas estabelecidas na era informacional da Internet. Segundo Mesquita, a possibilidade do público poder produzir conteúdo nas plataformas digitais, dita as transformações e interfere nas produções dos meios tradicionais. “O digital é a porta de entrada para o consumo de informação, e o papel jornalístico contemporâneo será a capacidade de explicação”, afirmou.

Ainda falando sobre criação de conteúdo jornalístico, Rafael afirma que uma tendência muito forte no mercado atual, é o investimento mais ativo no jornalismo hiperlocal. “Quem trabalha com jornalismo hoje, vai ter que considerar como uma das principais forças do jornalismo contemporâneo. Sobretudo nesse momento em que a gente (público) produz conteúdo, é pensar no local. Então, o jornalismo enquanto representante daquela esfera em que você circula, ele é um dos suportes fundamentais”.

Rafael Mesquita destaca a importância de acompanhar a nova dinâmica imposta pelas redes sociais e plataformas na Internet

Durante o momento, a mestranda Thays Lavor também falou sobre sua área de jornalismo digital e apontou que ele sempre se utilizou de dados, só que em outra escala. Ela ainda explica que essa nova modalidade requer uma alta alfabetização digital, e que os dados funcionam como fontes, mas, que nem sempre são totalmente confiáveis. E explica que “o dado por si só não é informação, mas, quando eu uno diferentes bases de dados, e começo a cruzar de repente dados saúde, por exemplo, de mortalidade infantil com os de educação, com dados de renda e de IDH eu tenho uma informação”. Ainda segundo a jornalista, eles requerem do profissional que os analisa, a utilização de um conjunto de processos e leitura para ‘limpá-los’, e tirar desse depois identificar os padrões existentes.

Thays Lavor aponta a relevância do jornalismo de dados, e explica os processos de extração e limpeza dos elementos para que se cheque as informações

A quarta edição da semana de comunicação teve início na segunda-feira, 4, e segue com o seu roteiro de palestras e oficinas até esta sexta-feira. Realizada pelo Diretório Acadêmico Patrícia Galvão (PAGU), e Agência Brado, o evento também comemora neste ano os 15 anos dos cursos de Jornalismo e Publicidade da instituição. A programação completa da Semana da Comunicação pode ser consultada no Instagram do PAGU.

Texto: Letícia Marques (3° semestre – Jornalismo/UNI7)

Fotos: Cadu Franco (4° semestre – Jornalismo/UNI7)

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