SAIR DO ISOLAMENTO: Fisioterapeuta anseia ver avó de 96 anos novamente

A fisioterapia é uma das linhas de frente no combate ao coronavírus e Hamilton Daniel, 36 anos, atua na área há mais de uma década. Atualmente, como funcionário público, ele se adapta às novas condições de trabalho em meio à pandemia. Nesse período, Daniel transitou entre vários postos de ocupação e viu suas horas de trabalho aumentarem, ficando mais tempo longe de casa e precisando cumprir um rígido isolamento por ter contato direto com pessoas infectadas.

Hamilton diz que sente saudade dos familiares, amigos e dos momentos de lazer fora de casa. E ao pensar sobre a primeira pessoa que quer ver quando for possível aglomerar, vai direto ao assunto: sua avó Francisca, 96, uma de suas parentes mais próximas, e que figura em grupo de risco por sua idade avançada. Antes do isolamento social, ele costumava visitá-la duas vezes por semana, mas em função do cenário atual, não a vê há pelo menos um ano e meio.

O fisioterapeuta está ansioso para a situação se normalizar, pois os impactos da pandemia envolvem sua vida pessoal e profissional, tanto que realçou a pressão vigente no ambiente de trabalho. Ao mesmo tempo, complementa que faz algo satisfatório: “o pessoal está mais nervoso e isso reflete em como eles se comportam no trabalho; é necessário autocontrole, mas é gratificante estar contribuindo para o combate a pandemia”.
Ainda destaca que o tempo a mais em casa o levou a mudar sua perspectiva sobre a vida, e a valorizar mais a companhia das pessoas e a liberdade de ir e vir. Além disso, Daniel assegura que irá manter rigorosamente os cuidados e isolamento, para que possa, o mais rápido possível, voltar à vida comum.

Esta matéria foi produzida por Renan Nunes, para o projeto Primeira Pauta, na disciplina Introdução ao Jornalismo, semestre 2021.1, do Curso de Jornalismo da UNI7, com orientação da Prof.ª Ana Márcia Diógenes