PROJETO ÁGUA NA PENEIRA: “O invisível nos salta aos olhos”
Já sentiu a sensação de que o tempo está passando e nada muda? Esse sentimento persiste mesmo sabendo que existem diferenças significativas no indivíduo que você é, atualmente, comparado há um ano?
Utilizando o artifício da comparação início a seguinte exemplificação: imagine uma sala composta por móveis típicos de um cômodo, a sala de estar. Quando o (a) morador (a) resolve fazer uma faxina no local, e de quebra, rola aquela troca de móveis do lugar, logo surge a sensação de novidade. Além do estado de bem-estar proporcionado pela limpeza do espaço, a troca dos objetos demonstra movimento. Apesar de que na mesma sala de estar conste os mesmos móveis.
Bom, os objetos são materiais que não possuem sentimentos humanos a ponto de agradecerem a ‘quebra da rotina’. Só que o ser humano é visual e necessita da diferença estética, muitas vezes, para avaliar se de fato há transições. É como se a mudança precisasse existir antes como objeto palpável do que a subjetiva e simples sensação. Uma mudança não poderia ou não deveria desvalidar a outra. Por mais que tudo pareça inalterável, visualmente, existem constantes alterações subjetivas. Muitas vezes, não perceptíveis a olho nu.
Poema: Fátima Belarmino (6º semestre – Jornalismo/UNI7)
Ilustração: Neyliana Maia (7º semestre – Jornalismo/UNI7)