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PALESTRA: Em tempos de crise, corretores buscam renovação para atuar no mercado

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Uni7 Informa

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Empresário português acredita que o setor imobiliário brasileiro ainda é imaturo em comparação a outros países

Para Vilhena, pessimismo é obstáculo para corretor brasileiro

Para Vilhena, pessimismo é obstáculo para corretor brasileiro

“Não há como subir minhas vendas, sem melhorar minha maneira de pensar”. A afirmação é do português Paulo de Vilhena, que levou corretores e donos de imobiliárias ao Teatro Nila Gomez de Soárez, na Faculdade 7 de Setembro (FA7), nesta quarta-feira, 31. Na palestra, o empresário, que também é escritor, falou, entre outros assuntos, sobre a atual crise financeira e o impacto que pode gerar na vida do corretor de imóveis.

Vilhena acredita que o mercado imobiliário brasileiro ainda é imaturo em comparação a outros mercados. Ele diz que Portugal é “provavelmente o mercado imobiliário mais maduro da Europa, do ponto de vista técnico e da preparação do corretor”. Já o Brasil, segundo Vilhena, está onde o Velho Continente estava há 20 anos. O empresário alerta para a captação exclusiva de imóveis, que nos EUA, por exemplo, é uma imposição da lei. Para ele, os corretores que passarem a praticá-la estarão anos à frente dos seus concorrentes.

Outro ponto comentado para a evolução do corretor brasileiro passa pela “mudança de filosofia”. O acúmulo de referências negativas representa um obstáculo para o sucesso profissional. “As desculpas quando estamos em crise ou não gostamos do governo são referências negativas. Quando me cerco de pessimismo, minhas competências ficam ofuscadas”, afirmou Vilhena. Ele ainda acrescenta: “O corretor que quiser sucesso, tem que criar um ‘regime mental’ para si, um regime de informação, assim como existe o regime alimentar”.

O holandês Vincent De Valk, 56, dono de uma imobiliária em Fortaleza, trouxe os seus corretores para a palestra. De Valk vê o incentivo ao novo comportamento e os conselhos sobre novas formas de pensar a corretagem como importantes, já que os corretores não vivem de renda fixa e precisam vender com a maior frequência possível.

Parecer acadêmico

O coordenador do curso de Negócios Imobiliários da FA7, professor Roberto Dias, ressaltou que o trabalho em parceria com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Ceará (CRECI-CE) é positivo. “Quando se trabalha em parceria, a gente traz pessoas para conhecerem a FA7. Todo o trabalho que se oferece para os alunos, faz com que essas pessoas tragam conhecimento e aprendam mais na faculdade”, disse o coordenador.

Carlos Holanda
4º semestre

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