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ONLINE: Os desafios do jornalismo na era digital nos meios tradicionais

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Jornalista Silvia Bessa ressalta a transformação das técnicas da convergência midiática nas redações multimídias e meios tradicionais

Editora-adjunta do O Povo Online, Silvia Bessa apresentou algumas aplicativos de monitoramento utilizados no portal

Uma jornalista atenta aos desafios do jornalismo, no contexto da convergência midiática. Esta foi a imagem que a jornalista Silvia Bessa passou para os alunos das disciplinas Jornalismo Impresso e Projeto Integrado de Jornalismo Impresso, da UNI7 (Centro Universitário 7 de Setembro), dadas pelos professores Miguel Macedo e Ana Márcia Diógenes, respectivamente. No Laboratório 55, na última segunda-feira, 13, Silvia fez um relato acerca dos impactos das tecnologias digitais na redação do jornal O Povo, onde trabalha como editora-adjunta do O Povo Online.

Ao introduzir o tema central da conversa, ela apontou alguns rumos e a necessidade de mudança na formação dos repórteres, aliadas às técnicas para redação multimídia, com suas diferenças em relação ao jornalismo impresso, tradicional. E apresentou detalhes do dia a dia da redação do O Povo Online, com mais de 1 milhão de seguidores. A começar pela equipe coordenada pela jornalista Maryllenne Freitas, editora-executiva: além de Silvia, Thadeu Braga, também editor-adjunto, dois repórteres e oito estagiários, estudantes de jornalismo e de publicidade.

Ela apresentou para os alunos, as ferramentas digitais utilizadas no cotidiano da redação. Dentre eles, o Trello – ferramenta de gerenciamento de projetos em listas extremamente versátil -, que reúne toda a produção diária que está sendo feito pela equipe. Para isto, há uma sintonia com as pautas em execução com o impresso. A equipe está atenta ao que está sendo publicado pelas principais agências – pagas ou gratuitas – e portais brasileiros, como do jornal O Estado de São Paulo e da agência Deutsche Welle (DW), alemã, dentre outros.

Ao relacionar a produção do impresso com a do portal, Silvia ressaltou o maior controle da produção no impresso, com reuniões de pautas pela manhã e à noite. Já no portal há mais liberdade para as pautas, porém, a probabilidade de erro é bem maior.

Para monitoramento, citou alguns aplicativos como o Social Monitor Nacional – voltado para as redes sociais -, o Social Monitor Ceará – para temas locais -, o Google Trends – com gráficos que apontam as buscas, e o que está em alta e o que está em queda de interesse -, e o Analytcis – um sistema gratuito de monitoramento de tráfego.

A editora lembrou ainda que o portal O Povo Online – que completa 20 anos este ano – acompanha com as ferramentas que dispõem a medição da audiência, “quando percebemos quais são conteúdos que despertam interesse em nossos leitores”. E citou a importância das redes sociais, como o Instagram, exemplificando a iniciativa do jornalista Demitri Tulio, que usa a rede social para compartilhar algumas reportagens dele.

Ao responder perguntas dos alunos, Silvia Bessa disse que a prioridade hoje não está no tempo, mas sim na informação facutal. Destacou que a aposta está no conteúdo jornalístico e não nas ‘bombas’ das redes sociais, que estão voltadas para o bizarro e o engraçado. “Nossa preocupação está na difusão de conteúdos diferenciados, mas com ética”.
Fotos: Leandro Rabelo (2º semestre – Publicidade/UNI7)

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