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NOVOSEIXOS: Profissionais abordam experiências no mercado da web

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No mesmo ambiente, mas com seguimentos distintos, convidados concordaram e discordaram sobre alguns aspectos do empreendedorismo online

“A dinâmica de inovação nas mídias é tão rápida, que a gente não consegue nem amadurecer uma inovação e já chega uma nova”. A constatação é de Bruno Calaça, blogger de moda masculina. O apresentador do programa It Girls and The Boy, na TV Cidade, acompanhado de Jurandir Filho, criador do Cinema com Rapadura, e de Isabelle Pertenelli, dona da loja Sereia, no instagram, trocaram ideias sobre mídias sociais e novos negócios. O bate-papo de terça-feira, 4, foi mediado pelo professor Davi Rocha, da FA7.

Profissionais dão dicas de como fazer um bom negócio na web

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Jurandir revelou uma das premissas do Cinema com Rapadura: comentar filmes de forma acessível. Para ele, os críticos de cinema utilizam um vocabulário que “dá impressão que o cara não gosta daquilo que está fazendo”. “A gente pega o jornal e não entende o que tão querendo dizer. A gente não sabe se o cara está falando bem ou mal do filme”, afirmou. Jurandir também aconselha ao empreendedor online, antes do trabalho com as redes sociais, ter um bom site, já que essas redes tendem a mudar.

O relacionamento com os clientes também foi colocado em pauta. Isabelle diz que, apesar de pensar em criar um site para a sua loja, ainda se utiliza do WhatsApp para manter contato com seu público. “Faz com que o cliente tenha uma conexão bem direta comigo e que eu saiba quem é e como tratar o meu cliente. A partir do que ele fala, eu saber como me comunico com ele. Acho muito legal”, afirmou a dona da Sereia. “Quando eu comecei, me limitava muito a Fortaleza. E hoje é o ‘bum’ do Brasil vindo atrás da sua marca. A gente só imagina o quanto isso é real quando tem alguém do Rio Grande do Sul falando com você”, completou Isabelle, sobre o alcance nacional da sua loja.

Já para Calaça, que divulga algumas marcas no seu Instagram, esse processo deve ser o mais profissional possível. Os acordos devem ser firmados em contrato e os resultados registados em relatórios. “Lembro demais de eu fazer essa conta – dos resultados – na mão. Contar quantos posts eu fiz, fazer a soma de quantos likes deu tudo, dividir pelo número de posts, para dar uma média. Como eu teria argumento com o meu cliente para saber se cresceu ou não? ”, enfatizou Calaça. Ele diz que não teve a fase do hobby. “Já comecei trabalhando com marcas, números e pressão. E hoje em dia está cada vez mais negócio”.

Jurandir vai à contramão de Calaça. O Cinema com Rapadura começou como hobby e assim permaneceu durante cinco anos. Ele fala que já entendia seu público, faltava o mercado. Daí a profissionalização: MBA em Marketing e um mídia kit convincente. “Quando eu aprendi isso, de cuidar do comercial do site, passei a ter prazer em negociar”, afirmou. “Então eu já chego assim: ‘Cara, quanto é teu orçamento? ’ Tenho prazer em ser o vilão da história”. Jurandir volta aos primeiros anos de site, quando tinha muitos seguidores e nenhum anunciante. “Eu colocava uma propaganda da Coca-Cola e as pessoas pensavam que eu estava fechando tudo. Aí chegava um e-mail para fechar um anuncio de verdade”, lembrou Jurandir.

A noite de Novos Eixos ainda teve um talk sobre a “Ética no jornalismo: o uso da deep web para obtenção de informações” e uma oficina sobre construção de personagens.

Carlos Eduardo
4º semestre

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