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MODA: Dragão Fashion Brasil proporcionou multiculturalismo

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Passarela, arte, música, debates, gastronomia, conhecimento e intercâmbio marcaram o ritmo do evento

A moda e a cultura andaram juntas na 17ª edição do Dragão Fashion Brasil (DFB). Ao todo, nas passarelas, 32 desfiles: 22 assinados por brasileiros, dois convidados de outros países, oito faculdades de moda no “Concurso dos Novos” e o vencedor do reality “Comunidade Moda”. De 4 a 7 de maio, o DFB, considerado o maior evento de moda alternativa do país, respirou o “Sangue Latino” como temática e movimentou, pelo segundo ano consecutivo, o Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Fortaleza.

A proposta do Dragão Fashion deste ano era mostrar a moda realizada na América Latina, dando ênfase à Colômbia, que é importante na indústria têxtil. Apresentou o estilista colombiano Felipe Santamaría e, também abriu o espaço Moda Viva, com peças que foram produzidas por artistas colombianos e trazidas pela empresa Artesanías Colombiana SA.

Destaque também para estilistas cearenses que marcaram presença no line-up como Mark Greiner, Ivanildo Nunes, Lindebergue Fernandes, Gisela Franck e Kallil Nepomuceno. Plural e democrático, assim definiu o idealizador do evento, Cláudio Silveira, que surgiu em 1999.

O ‘Dragão Pensando Moda’ trouxe mesa-redonda, workshop e palestra. Ocorreu ainda pela primeira vez a Convenção dos Cursos de Moda do Ceará e o Seminário Latino de Moda, Cultura e Desenvolvimento. Alguns dos temas apresentados foram “Tipologias artesanais no ensino do Design de Moda”, “Políticas públicas para moda autoral” e “Negócios e mercado: internacionalização, sustentabilidade, inovação na moda como foco em artesanias”.

A designer de moda Tatiana de Os, é conselheira no Fórum Permanente de Moda de Fortaleza. Depois de checar a programação decidiu ir na quinta e sexta-feira, principalmente para assistir à mesa-redonda ‘Formação de Moda e Criação de Moda’. “Muita gente que conheço não veio por causa da distância”, ressaltou. Acha o lugar bastante bonito, porém não gosta da distância, achando assim que o evento se torna exclusivo.

A mesa-redonda mais aguardada foi a “Criação de Moda” que contava com o mineiro Ronaldo Fraga, o colombiano Felipe Santamaría e os cearenses Lindebergue Fernandes e Celina Hissa. Eles falaram sobre o evento, política, inspiração, processo criativo etc. De acordo com estilista Ronaldo Fraga, tudo tem que ter um conceito e o estilo “é uma eterna construção; nunca está pronto”.

Jacqueline Viana, designer de moda, trabalha como autônoma. Fez o curso “Moda Masculina”, realizado pelo estilista Mario Queiroz que já apresentou coleções em outras edições do DFB. De acordo ela, o estilista ensina a identificar o público, aonde o cliente vai gastar o dinheiro, quem são os meus concorrentes e “ainda a imaginar quem é o seu cliente, o que deseja e aspira”.

Pelos arredores do DFB, a feirinha do Babado Coletivo se uniu à revista Vós e ao Sebrae para mostrar a moda cearense autoral. Foram 13 marcas cearenses com seus produtos descolados, promovendo economia criativa e tudo com uma vista graciosa de frente para o mar.

No stand da livraria Senac, ocorreu o lançamento do livro “Meu Coração Coroado – Mestre Espedito Seleiro”, escrito e organizado por Eduardo Motta. E, no encerramento, a revista Vós apresentou sua nova edição, trazendo na capa a banda cearense de rock Selvagens à Procura de Lei, que tocou no último dia do evento, no palco da Rádio Beach Park FM.

Isabelly Lima
6º semestre

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