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Mídia e Direitos Humanos: Jornalista defende regulamentação contra infração

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Uni7 Informa

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Em oficina com Suzana Varjão, professores e estudantes de jornalismo puderam debater contextos de violação cometidos por meios de comunicação

Suzana interagiu com os estudantes presentes e sorteou livros ao final da oficina

Denunciar a violação de direitos essenciais de crianças e adolescentes, e almejar um jornalismo mais humano. Este foi o roteiro da oficina da jornalista e escritora Suzana Varjão, na quarta-feira, 13, no Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7), em parceria com o Instituto Terre des Hommes. A pesquisadora discutiu o papel da mídia, abrangendo os campos da publicidade, entretenimento com foco no jornalismo. Durante a apresentação, Suzana expôs sua pesquisa e enfatizou a importância da regulamentação da mídia, para que tais infrações não sejam cometidas por profissionais da comunicação.

A oficina foi dividida em três momentos, com debates intercalados e espaço para perguntas. A jornalista iniciou explanando a agressão praticada por profissionais de jornalismo contra crianças e adolescentes no Brasil, no contexto da violação de direitos. Revelou que o principal perfil consiste em pessoas menores de 18 anos, negras e de periferias. Suzana Varjão afirmou que a questão também deriva do racismo estrutural.

A jornalista exemplificou com vídeos, em sua apresentação, casos de violação de direitos humanos conhecidos da mídia

No segundo momento, um estudo de caso, colocou em debate as coberturas jornalísticas com foco no sensacionalismo que, por sua vez, violam direitos humanos. Já no terceiro momento, novas práticas de se fazer jornalismo diante de situações ligadas a casos policiais foram abordadas, debatendo questões morais e éticas da profissão.

Em entrevista, a jornalista disse acreditar num impacto positivo de sua oficina na formação dos futuros profissionais de comunicação. Levantando esse assunto, e apresentando sua pesquisa para academia, acredita na formação de cidadãos, além de comunicólogos. Suzana também afirma que deve partir do poder público, iniciativas para coibir situações de violação de direitos humanos fundamentais, praticadas por meios de comunicação de massa. E conclui que antes, mesmo de identificar e punir os autores dessa ação, tais situações não deveriam existir.

TEXTO: Onivaldo Neto (4º semestre – Jornalismo/UNI7)
FOTOS: Deisa Rocha (6º semestre – Jornalismo/UNI7)

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