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MEMÓRIA: A morte e o legado de Stephen Hawking para o mundo

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O físico britânico aprofundou estudos sobre buracos negros no universo

Portador da doença ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), Stephen Hawking tornou-se conhecido tanto por suas contribuições para a comunidade científica quanto por suas palestras motivacionais. A ELA o incapacitou praticamente todas as partes de seu corpo. A doença não o impediu, porém, de continuar trabalhando com aparelhos adaptados à sua condição. Ele morreu na manhã desta quarta-feira, aos 76 anos, dentro de sua casa, na Inglaterra. A família ainda não se pronunciou sobre a causa da morte.

Stephen em videoconferência na Web Summit, maior evento de tecnologia do mundo, em Lisboa, 2017. (Foto: Agência de notícias Association France Presse)

Hawking trouxe estudos importantes para a Física Moderna e Quântica. Em 1960, formulou a “teoria da singularidade do espaço-tempo” (University College, em Oxford) que tratava sobre o funcionamento de buracos negros. Ao longo de 50 anos, juntou-se à NASA, à Universidade de Cambridge e a outras instituições de suporte à ciência para direcionar sua pesquisa à área de Cosmologia. Em 2016, o físico iniciou um projeto de viagem interestelar patrocinado pelo empresário Yuri Milner e Mark Zuckberg, dono do Facebook. Em 2017, no Web Summit (uma conferência mundial sobre tecnologia), fez um breve comentário em favor do uso consciente da Inteligência Artificial.

O físico costumava dar polêmicos conselhos sobre os avanços tecnológicos do século XXI, em entrevistas. Segundo ele, fatores como a falta de controle de natalidade, guerras, exploração de recursos naturais e o aquecimento global podem levar o ser humano à extinção em 600 anos. O físico afirmou ainda que buracos negros são uma fonte alternativa de energia com bom aproveitamento em longo prazo.

Stephen voando em uma câmara de gravidade zero, em 2007. (Foto: BBC Londres)

Hawking ainda alerta sobre as pesquisas na engenharia genética e o risco de vírus super-resistentes criados em laboratório e armas químicas. Sua declaração mais recente à BBC (2017) criticava a decisão de Donald Trump determinando a saída dos Estados Unidos do acordo climático de Paris: “a Terra ficará semelhante à Vênus, com altas temperaturas e chuva ácida”.

Texto: Alice Guilherme (4º semestre/Jornalismo – UNI7)

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