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LIVRE MERCADO: “Mais Mises” abre XVI Jornada de Direito e Cultura da UNI7

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Uni7 Informa

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Evento contou com a presença do presidente do Instituto Mises Brasil, Hélio Beltrão Filho, para palestra abordando a Escola Austríaca

Fruto da dualidade ideológica “direita versus esquerda” em evidência no Brasil, o slogan “Mais Mises, Menos Marx” se tornou lema entre os liberais entusiastas das ideias de livre mercado do economista austríaco Ludwig von Mises (1881-1973). Para falar sobre suas ideias, o presidente e fundador do Instituto Mises Brasil (IMB), Hélio Beltrão Filho, participou na última quinta, 10, da XVI Jornada UNI7 de Direito e Cultura, encerrando o dia com a palestra “Mises e a Escola Austríaca”, no auditório do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7).

O escritor e diretor acadêmico da UNI7, Ednilo Soárez, iniciou o evento dando boas-vindas ao palestrante Hélio Beltrão (Foto: Rayane Patrine)

O escritor e diretor acadêmico da UNI7, Ednilo Soárez, iniciou o evento dando boas-vindas ao palestrante Hélio Beltrão (Foto: Rayane Patrine)

A mesa de abertura foi coordenada pelo diretor acadêmico da UNI7, escritor Ednilo Soárez, que deu às boas-vindas ao palestrante, com presença de professores do Direito. Na plateia, estudiosos e profissionais tanto do Direito como de outras áreas para discutirem temas como a Reforma da Previdência Social e Grafite e o Direito à Cidade.

Sobre a palestra de encerramento, o professor e membro da mesa de abertura, Ricardo Coimbra, explica a relação do encontro com a proposta da Jornada: “Os dois se contemplam na junção de termos um entendimento do que está acontecendo no contexto atual, relacionando o direito com o que está acontecendo na economia e no cotidiano”.

Ao definir o conceito da Escola Austríaca, Beltrão afirma que, ao contrário do que dizem os críticos, ela não é uma ideologia, pois propõe uma linha de raciocínio mais analítica sobre as ações e escolhas dos indivíduos, priorizando os resultados. “A Escola Austríaca em si não pretende ser uma ciência que, tal como o Direito, diz o que deve ser o certo e o errado. Como ciência econômica por natureza, ela não faz juízo de valor. É mostrar o que funciona e o que não funciona”.

Ao aproximar sua argumentação ao campo da economia, o empresário contesta a aplicação de sistemas econômicos que teoricamente são calculados a oferecer uma condição igualitária à sociedade, como o Keynesianismo, pois, para ele, são cálculos que “matematizam o ser humano”. No que diz respeito à crise econômica no Brasil, Beltrão aponta que um dos problemas a serem avaliados é a cobrança de impostos. “Se o governo tem algum dinheiro para gastar, ele tirou da sociedade por meio de impostos ou ele tomou dinheiro emprestado – a tal ‘dívida pública’. No fundo vai bater no imposto, tirar o dinheiro da gente. Então, se o governo gastar mais significa que ele está destruindo o que seria feito de produtivo, se esse dinheiro tivesse ficado no nosso bolso”.

Hélio Beltrão questiona a eficiência do monopólio estatal de serviços: “Não há incentivo para melhorar o serviço dentro do monopólio por lei”, afirmou (Foto: Davi Costa Menezes)

Hélio Beltrão questiona a eficiência do monopólio estatal de serviços: “Não há incentivo para melhorar o serviço dentro do monopólio por lei” (Foto: Davi Costa Menezes)

O monopólio estatal, alvo de críticas dos liberais por desestimular a livre concorrência, também foi comentada por Hélio Beltrão. Os serviços prestados pelo Estado, segundo ele, são ruins pela falta de competição econômica que comumente acontece no mercado privado, citando os Correios como exemplo. “Não há incentivo para melhorar o serviço dentro do monopólio por lei”, afirmou.

A palestra também contou com a participação de alunos e demais convidados em uma rodada de perguntas. Em entrevista ao QUINTO ANDAR, Beltrão comentou sobre o conflito da frase “Mais Mises, Menos Marx” nas redes sociais: “Realmente Marx e Mises são antagônicos, pois Marx defende a coletivização dos meios de produção e o Mises demonstrou que essa solução marxista não funciona na prática, por problemas de incentivo. Acho que faz sentido haver essa dicotomia e procurar entender o que cada um dos pensadores está dizendo para você tirar sua conclusão”.

 

Jonathan Silva
3º semestre

 

 

 

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