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JORNALISMO LITERÁRIO: O gosto de ouvir histórias e a curiosidade pelo desconhecido

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Juliana Diógenes conversa com alunos da FA7 e fala sobre sua vida profissional como jornalista do Estadão

A palestra possibilitou aos alunos conhecer como funciona o dia a dia de um jornal nacional (Foto: Everton Silva)

A palestra possibilitou aos alunos conhecer como funciona o dia a dia de um jornal nacional (Foto: Everton Silva)

Repórter do jornal O Estado de São Paulo, o Estadão, e escritora, Juliana Diógenes foi convidada para um bate-papo com os alunos de jornalismo da Faculdade 7 de Setembro (FA7). Na pauta, a experiência dela no impresso e a paixão pelo jornalismo literário. Os alunos tiveram a oportunidade de tirar algumas dúvidas e saber como é ser repórter de um jornal nacional.

Durante a conversa, ela destacou a concorrência entre os jornais da cidade de São Paulo como uma das características do mercado e a principal mudança em relação a Fortaleza. Especialista em jornalismo literário, Juliana também frisa que o modo literário de fazer jornalismo é, acima de tudo, informação.

Com um ano e meio no Estadão, já tem destaque por matérias mais elaboradas, como o especial sobre os 10 anos do furto ao Banco Central de Fortaleza. E acrescenta que, para conseguir fazer as matérias que quer, é preciso fazer uma apuração prévia da pauta, não apenas mostrar a ideia.

Ao final do bate-papo, a jornalista deixa uma mensagem para os alunos: “Muitas das coisas que aprendi não foi na faculdade. Ela é importante, mas não é o bastante. Saiam da sala de aula, consumam tudo que vocês gostam de ler: revista, jornal ou qualquer coisa”.

Jornalismo literário

Juliana enfatiza a importância de uma especialização como diferencial para qualquer aluno (Foto: Everton Silva)

Juliana enfatiza a importância de uma especialização como diferencial para qualquer aluno (Foto: Everton Silva)

Psicologia ou biologia marinha? Jornalismo! Formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Juliana diz que já entrou sabendo que queria impresso. Após o término de seu curso, ela buscou uma especialização em jornalismo literário na Academia Brasileira de Jornalismo Literário (ABJL), em São Paulo, e enfatiza a especialização como um diferencial para todo aluno.

Para Juliana, o jornalismo atual carece de um texto mais literário, pois grande parte das empresas jornalísticas está mais preocupada na notícia em si. Ela ainda ressalta que, mesmo com um caráter literário, as informações devem ser o ponto principal no conteúdo, no texto.

LIVRO IJF
Juliana é a autora do livro reportagem “IJF – histórias despercebidas de um hospital“, com uma série de crônicas sobre o Instituto Dr. José Frota (IJF). Sobre a escolha do tema do livro, a jornalista destaca que seu olhar curioso foi o que a levou ao tema. Durante 10 meses ela esteve presente no hospital, acompanhando plantões e o dia a dia, tudo para a produção do seu livro.

A jornalista deixa como dica para os alunos do curso de jornalismo que mantenham o foco em temas que o despertem mais atenção. “Se algum estudante de jornalismo se interessa por algum tema, leia e busque já na faculdade”, finaliza

Edemy Gonçalves
4º semestre
Dyego Viana
2º semestre

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