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JORNALISMO CULTURAL: Alternativas para além do ambiente das redações

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Repórter, crítico musical e escritor, Jotabê Medeiros bate-papo com estudantes e professores da UNI7 e destaca o lançamento da biografia do cantor Raul Seixas, em Fortaleza

Uma abordagem real com alternativas compatíveis com a realidade do país, hoje. Foi este o panorama que o jornalista Jotabê Medeiros, editor de Cultura da revista Carta Capital, traçou na manhã desta segunda-feira, 25, no Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7). Destaque para jornalismo cultural e de revista, música, política nacional, o momento difícil da cultura e do cinema no país, e de biografias.

Na conversa com alunos e professores da UNI7, Medeiros relatou experiências profissionais e pessoais na área cultural e musical do jornalismo. Foi um rico momento de troca e ensinamentos sobre a prática da profissão em novos tempos de desinformação.

Neste domingo, 24, ‘Não diga que a canção está perdida’ (Ed. Todavia), biografia escrita pelo jornalista, busca revelar a vida e momentos profissionais e pessoais do cantor baiano Raul Seixas, o “maluco beleza”. No lançamento no Cantinho do Frango, o autor deu autógrafos, seguidos da apresentação do Raulzito Cover, músico paranaense João Elias da Silva. Em 2014, Medeiros seu primeiro livro “O bisbilhoteiro das Galáxias” e, em 2017, foi a vez da primeira biografia do autor “Apenas um rapaz latino-americano, em 2017, do cantor e compositor cearense Belchior, de quem Medeiros tem um carinho especial. A biografia lhe trouxe a venda explosiva de mais de 25 mil exemplares.

Jotabê Medeiros e Magela Lima, coordenador do curso de Jornalismo

“Biografia é você contar uma história inteira com uma riqueza de detalhes”, afirmou Medeiros, ao discorrer sobre o processo de escrita e produção da biografia de Raul Seixas. Ele revelou que foi um trabalho árduo que durou cerca de 1 ano e meio e necessitou de um trabalho de pesquisa intenso, com mais de 70 entrevistados.

Na conversa, o jornalista falou sobre o jornalismo cultural, o mercado editorial e apontou outras alternativas de produções que vão além do ambiente de uma redação jornalística. Ele aproveitou o momento para criticar a atual conjuntura do cenário jornalístico. “Atualmente, o interesse do jornalismo não é o mesmo da população brasileira”, disse ele.

Texto: Vinícius Braga (7º semestre – Jornalismo/UNI7)

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