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FORTALEZAS: Projeto digital aponta múltiplas cidades na capital cearense

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Hotsites, Uni7 Informa

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O hotsite, produzido por alunos de Jornalismo da UNI7, narra histórias de pessoas que querem, são, transformam e se movem em uma cidade diversa

A Fortaleza que desenha cada rua, avenida e bairro da capital cearense mostra-se diariamente uma cidade plural. São Fortalezas que ora afagam, ora violentam. É uma cidade que se transfigura a cada átimo. Diante disso, alunos da disciplina de Projeto Integrado em Webjornalismo, do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7), deram vida ao projeto digital “Fortalezas”, hotsite que traz à tona uma Capital desigual, confusa e, acima de tudo, afetiva.

As diversas sensibilidades que Fortaleza pode transmitir é a proposta do projeto (Foto: Sarah Souza)

São Fortalezas divididas no Ser, no Querer, no Transformar e no Mover de quem nelas habitam. “A ideia do projeto era reunir impressões e sentimentos sobre as mais diversas Fortalezas que existem na capital do Ceará. Depois de muitas reuniões, decidimos fazer o recorte a partir de personagens que enfrentam desafios dos mais diversos para viver numa metrópole tão dinâmica e contraditória”, argumenta a orientadora do projeto, professora Eulália Camurça.

De acordo com a jornalista, o projeto só foi possível porque os alunos não só contaram, mas vivenciaram a história de cada personagem. “Eles enfrentaram ruas, entraram no universo de pessoas que transformaram dor e dissabor em força e resiliência para transformar a si e a cidade ao redor”, explicou.

Para a integrante da equipe Jeane Chaves, um dos grandes desafios da produção foi a forma como se poderia trabalhar um dos temas propostos pelo grupo, sobre adoção. “Poderia cair no clichê. Optamos por não trazer a parte romantizada da adoção, do acolhimento, porque existe essa ideia, né? Existe a parte positiva, mas também a parte complicada do processo por trás disso, que não é nada romântica. E esta foi a nossa abordagem”, descreveu a estudante de Jornalismo.

A repercussão do “Fortalezas”, projeta Sarah Sousa, também membro da produção do material, deve ser positiva. Ela diz que uma parte do conteúdo sobre transexualidade, um dos pilares do produto principal, foi compartilhada com poucas pessoas, mas tomou proporções maiores. “Ganhou uma projeção espontânea e foi compartilhado em grupos de diversidade sexual, o que acho interessante e gratificante. Espero que nosso trabalho ajude as pessoas a perceberem que, apesar das diferenças, somos todos iguais”, disse.

Além dos temas citados, a produção perpassa uma cidade que não só discrimina e violenta, mas que acolhe e que tenta, pouco a pouco, se movimentar.

 

Confira o hotsite aqui https://fortalezashistoria.wixsite.com/fortalezas.

 

Texto: Caio Faheina (9º semestre – Jornalismo)

Fotos: Sarah Sousa (8º semestre – Jornalismo)

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