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DIA DAS MÃES: A DIFÍCIL TAREFA DE SER MÃE E ESTUDANTE UNIVERSITÁRIA

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Uni7 Informa

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Os desafios diarios na condução das atividades universitárias e na tarefa de ser mãe

A comemoração do dia das mães é popularmente celebrada no Brasil no segundo domingo de maio. Originada nos Estados Unidos, a data foi fundada por Anna Jarvis como uma forma de homenagear a morte de sua mãe, Ann Jarvis, que faleceu em 9 de maio de 1905, no segundo domingo do mês. A oficialização do Dia das Mães aconteceu em 1914, pelo presidente Woodrow Wilson. Neste ano, 2021, o segundo domingo do mês cai em 9 de maio, exatos 116 anos da morte de Ann Jarvis.

Toda mãe é igual, mas nenhuma se parece. Todas falam a mesma coisa, mas cada uma tem sua personalidade e seu estilo. Ser mãe, vai além de uma dádiva. Manternar não é simples, requer responsabilidade, muito trabalho e muita dedicação. Mas o que dizer das mães universitárias? Aquelas, que para além da maternidade, muitas vezes trazem consigo a imaturidade, a ansiedade e a vontade de crescer profissionalmente? Mesmo com toda inexperiência, toda insegurança, cada sacrifício feito, cada noite mal dormida e cada renúncia vale a pena quando envolve o amor de mãe para filho. 

Camila Lopes, 30, aluna do curso de Publicidade na Uni7 é mãe do Bryan de quatro anos. “Mãe é muita coisa ao mesmo tempo e em tempos de pandemia a gente também é professora” afirma Camila. “Meu filho é autista e faz parte do grupo de risco, mesmo com o retorno das aulas ele não pode voltar pra escolinha como os outros alunos e eu tenho que me virar para fazer as tarefas com ele.” Camila relata as dificuldades de conciliar a faculdade com a maternidade. “Nas aulas presenciais a gente consegue separar os afazeres acadêmicos, mas quando a faculdade entra na nossa casa, os mundos se misturam muito. Não tem como fazer a separação de aluna e mãe. Fica mais difícil fazer um trabalho ou ter tempo para estudo.” 

Ariadna Melo, 26, é casada há cinco anos com Felipe e mãe da pequena Aimée, de um ano e cinco meses. É formada em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), e atualmente  faz pós-graduação em Políticas Sociais e Gestão Social. “Minha jornada acadêmica tem sido um verdadeiro desafio” diz Ariadna, “porque aqui foi decidido que a maternidade viria em primeiro lugar […] entendemos que os primeiros 1000 dias do bebê (dois anos completos) são períodos de formação psicológica, neurológica e motora muito importante para criança.” Além da responsabilidade acadêmica, Ariadna conta que divide os afazeres domésticos com o marido para conseguir organizar o seu horário de estudo. “Tivemos que dividir alguns dias da semana, dois ou três dias, eu tenho tirado e dedicado algumas horas para, de fato, conseguir estudar, conseguir não só assistir as aulas da pós, que são gravadas online, como também estudar para o projeto de mestrado […].”

O Dia das Mães não é apenas uma celebração. É o dia do amor, do carinho, do afeto e da atenção. É o dia de banquetes com comidas e sobremesas gostosas, também é dia de presentear. Outrora, quando a covid-19 era desconhecida por todos, as famílias se encontravam e se reuniam para comemorar a vida maternal. Mas este ano, a celebração pede um formato diferente. Os abraços devem ser substituídos pelos vídeos, mas o amor e o afeto, presentes maiores do dia, devem compensar as ausências físicas.

Entretanto, é importante, que a data seja recheada de ressignificados e para isso a ideia é comemorá-la. De longe, de perto, o que interessa nesse Dia das Mães é “estar junto”, abraçar virtualmente, dizer do amor incondicional entre mães e filhos, chorar todas as lágrimas perdidas e intensificar as relações. 

Para as “mães guerreiras universitárias”, aquelas que encaram todos os dias os desafios para conciliar a maternidade e os estudos, deixamos nessa matéria a nossa solidariedade, a nossa força, e a certeza de que todas vão conseguir equilibrar essa etapa da vida e concluí-la com louvor. E para todas as mães o nosso desejo de vida eterna.

Texto: Lorena Macedo (4º semestre-Jornalismo/UNI7)

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