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#DEBATESFA7: Professores elogiam evento e lamentam as ausências

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Apesar da troca de insultos, candidatos defendem propostas e se mostram como são, fora das produções da TV

Professor Felipe Barroso, mediador do debate (Foto: Eduardo Maranhão)

Professor Felipe Barroso, mediador do debate (Foto: Eduardo Maranhão)

O debate com os candidatos à prefeitura esquentou os ânimos dos acadêmicos que lotaram o Teatro Nila Gomez de Soárez. Em meio às ausências de Roberto Cláudio (PDT), Luizianne Lins (PT), Ronaldo Martins (PR), Tin Gomes (PHS) e Francisco Gonzaga (PSTU), Capitão Wagner (PR), João Alfredo (PSOL) e Heitor Férrer (PSB) colocaram suas propostas em conflito, trocaram provocações, encararam vaias e aplausos. Professores e coordenadores de cursos da Faculdade 7 de Setembro (FA7) também compareceram e opinaram sobre o evento.

O mediador do debate, professor Felipe Barroso, destaca o fator “olho no olho”, onde os estudantes e os professores têm oportunidade de conhecer os candidatos, longe da televisão. Barroso também falou sobre as ausências de Roberto Cláudio e Luizianne Lins. “Todos eles mandaram representantes para discutir as regras, que foram aprovadas por todos. E eles resolveram em última hora, dentre outros candidatos também, justificar sua ausência por motivos tais”, pontuou o advogado.

Para o professor Thiago Themudo, uma das principais vocações da universidade é a produção de ideias para a construção de uma sociedade melhor. A política é mais uma dessas ideias a serem debatidas. “É uma demonstração de maturidade da FA7, ao criar um espaço de diversidade, num debate com regras muito claras e que podem, efetivamente, instruir as pessoas a exercerem melhor sua cidadania”, disse Themudo.

Já para o procurador da República e professor Fernando Negreiros, do curso de Direito, o ambiente acadêmico é um dos melhores locais para se debater política, porque está acostumado com discussões. Negreiros se mostrou insatisfeito com as ausências de Roberto Cláudio e Luizianne Lins. “Os argumentos de que não vieram por conta de compromissos agendados antes soam um tanto estranho. E o eleitorado são estudantes, que teriam esse direito de conversar com eles e ouvir melhor. É direito deles, mas lamento a opção”, concluiu.

O jornalista e coordenador do curso de Comunicação Social, Dilson Alexandre, gostou do que viu. Ele pensa que é interessante sair da proposta televisiva que, segundo ele, promove muitas vezes um “debate sem sabor”. Além disso, Alexandre destacou como positivo a proximidade dos jovens universitários com a política.

Carlos Holanda
4º semestre

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