#CONEXÕES: Impactos do meio digital e mudanças no mercado nos últimos anos

Em debate, convidados explicam o que uma agência digital faz, desmistificando o estereótipo e levantando questionamentos

O que uma agência digital faz e as mudanças que ocorreram no mercado nos últimos tempos. Estas foram as principais questões discutidas pelos convidados da mesa Marketing Digital, no encerramento do primeiro dia da Semana de Comunicação e Design da UNI7(Centro Universitário 7 de Setembro). Para falar sobre o tema, estiveram presentes os profissionais de marketing Marcello Belém, Santiago Sousa e Leonardo Leitão, nesta segunda-feira, às 19 horas, no Teatro Nila Gomes de Soárez, na UNI7.

Alunos presentes tiveram a oportunidade de aprender o que há de novo no mercado nos últimos anos (Foto: Emerson Maciel)

As questões levantadas foram principalmente sobre o que uma agência digital faz e as mudanças que ocorreram no mercado nos últimos anos. Leonardo Leitão participou mais como mediador. O presidente da ACADi (Associação Cearense de Agências Digitais), Marcello Belém, da Carbono Digital, com 17 anos no mercado, enfatizou que é necessário entender o que as pessoas querem para poder impactar e engajar.

Santiago Sousa, da Orb Digital, esclareceu que o mercado cearense ainda está muito atrás do mercado nacional e internacional. O aumento da demanda e a imaturidade do mercado favorecem a máxima, ‘’porque o concorrente faz, eu vou fazer’’.

Para Sousa, os clientes buscam o marketing digital pelo motivo errado e não pela real necessidade do empreendimento. Eles trazem a soluções prontas em vez dos objetivos. Comparou seu trabalho e o de seus colegas, com o dos bandeirantes, que desbravaram o sertão em busca de algo de valor. E explicou que a pergunta ser respondida, é: ‘’Quem você é?’’… Assim, todo o trabalho e produção ficam mais fáceis.

Belém disse que considera a Carbono Digital como uma empresa de tecnologia e comunicação. Ela busca, acrescenta ele, livrar-se do estereótipo de  “agência digital” e que os serviços podem se diferenciar de acordo com a geração, a verba, a visão e o grau de experimentação do cliente.

Texto: Roberta Linhares (4º semestre – Jornalismo/UNI7)

Fotos: Emerson Maciel (2º semestre – Publicidade e Propaganda/UNI7)