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COMUNIDADE: União de moradores faz do Passaré um bairro melhor

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Com o objetivo de representar os interesses da população e de corrigir falhas de políticas públicas, associação promove desde festas a projetos de segurança há mais de dez anos

Todos os bairros de Fortaleza têm seus pontos positivos e negativos, seja em relação à segurança, ao lazer ou à infraestrutura do local, e no Passaré a situação não é diferente. Com a intenção de melhorar o bem-estar dos moradores da região, a Associação Comunitária dos Moradores do Conjunto Jardim Sumaré é a organização responsável por apontar as necessidades de seus habitantes.

Prédio atual da associação, que já foi edifício da primeira capela do Sumaré [Fotos: Arquivo pessoal]

Segundo o presidente da Associação, Luiz Gonçalves, 65, a criação da instituição foi idealizada pelos próprios residentes que, ao perceberem a precariedade de diversos serviços no conjunto, como a falta de transporte público, se uniram e deram início ao projeto. Não há uma data exata das primeiras reuniões e debates sobre a ideia, mas foi somente em 29 de maio de 2009 que o órgão foi oficialmente registrado em cartório.

Localizado na Rua Desembargador Otacílio Peixoto, 536, o prédio, onde são tomadas importantes decisões sobre o lugar, se encontra no coração da Pracinha do Sumaré, como é chamada por quem mora próximo ao local. Mais do que mero edifício, a propriedade é de extrema importância histórica para a população da região, pois foi nela onde funcionou a primeira capela do bairro, ainda no início da década de 1980.

Dentre as ações realizadas pela entidade, o presidente destaca o projeto do ciclo patrulhamento, que auxilia os policiais militares que fazem a ronda de bicicleta, dando mais segurança ao local. O cuidado com a infraestrutura da praça também é de responsabilidade da associação, que sempre buscou garantir a qualidade no espaço para o lazer e para a prática de atividades físicas.
Com a chegada da pandemia , Gonçalves comentou que a organização ficou praticamente inativa em certo período, pois buscou sempre respeitar os protocolos com base nos estudos científicos. Não podendo mais haver aglomerações, os eventos que antes ocorriam em datas comemorativas, como carnavais ou festas juninas, foram suspensos, e somente atividades consideradas mais seguras foram permitidas, como a venda de alimentos, bazares e artesanatos.

Além de ser bastante arborizado, o ambiente também é muito tranquilo. É o que afirma Antônio Flávio, 33, que mora e trabalha há dois anos no Passaré. De acordo com o comerciante, o bairro é bastante seguro e limpo, e sua relação com os representantes da associação é bem amistosa, sendo alguns deles seus clientes.  

Campo da Pracinha do Sumaré é utilizado como espaço para treinos

Com o comércio localizado em frente à praça, Flávio vende desde carne a produtos regionais, e diz que o local é ótimo para o negócio. Mesmo assustado com uma possível queda de suas vendas por conta do lockdown, o morador comemora por não ter parado de trabalhar em meio à crise.

Após maior flexibilização nas medidas de combate ao coronavírus a praça voltou a ser mais frequentada pelos moradores locais. Espaços que não estavam sendo mais tão utilizados, como as quadras ou o campo de futebol, puderam ser novamente o lugar de diversão de crianças e jovens.

Pequenas vendinhas são bastante comuns na praça durante a noite

Serviço Associação Comunitária dos Moradores do Conjunto Jardim Sumaré Tel. (85) 98800.8911 Rua Desembargador Otacílio Peixoto, 536 – Passaré, Fortaleza-CE

Texto: Guido Nobre (4° Semestre – Jornalismo/UNI7)

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