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COBERTURA: Repórter relata desafios na editoria de política

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Uni7 Informa

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Estudantes de jornalismo aproveitaram o debate para esclarecer dúvidas recorrentes ligadas ao dia a dia do jornalismo político

Os desafios da cobertura política regional e nacional e o funcionamento do núcleo da editoria na redação. Este foi o tema debatido na noite da última terça-feira 25, pela repórter do núcleo de política do jornal O Povo, Letícia Alves, e os alunos das disciplinas de Jornalismo Especializado II e Projeto Integrado de Jornalismo Impresso, do curso de jornalismo da FA7.

A convidada bateu um papo com os alunos e contou como acontece o funcionamento da editoria no cotidiano. A relação com a fonte, o valor da informação e a forma como a notícia é feita e planejada para que diferentes tipos de leitores possam entender a mensagem do texto, foram mostrados de forma dinâmica pela repórter aos alunos.

Letícia Alves falou sobre os bastidores por trás do jornalismo político (Fotos: Everton Silva)

Letícia Alves falou sobre os bastidores por trás do jornalismo político (Fotos: Everton Silva)

Letícia Alves, 21, – é repórter do Núcleo de Conjuntura há quase um ano -, ressaltou que a cobertura política demanda muita dedicação e conhecimento por parte dos profissionais, “O que a gente escreve é importante para todo mundo. Política deve ser interesse de todas as pessoas, independentemente da classe social ou do nível de educação”.

Relação com a fonte
A afinidade com o tema e a busca constante por novas informações do que acontece no meio, também são importantes para que o trabalho seja feito de maneira séria e coesa. “Sempre quis fazer política. Já entrei no jornal querendo isso. Desde o começo procurei dar o melhor de mim. Constantemente estava atrás de informações sobre o meio, vendo o que os outros veículos locais estavam publicando e comparando com meu trabalho para sempre estar melhorando”, disse.

Questionada sobre a relação entre o jornalista e a fonte, Letícia disse que no jornalismo político ela deve ser ainda mais delicada, já que geralmente os entrevistados cedem informações visando sempre o benefício próprio. “Temos que ter bastante cuidado com os entrevistados. Algumas vezes eles dão informações valiosas, mas outras nem falam conosco. Você tem que ter pulso firme, porque se eles estão em uma situação desfavorável, vão querer te iludir na resposta”, declarou.

Relação com o leitor
Outro tema debatido com os estudantes foi sobre a humanização do texto, que em alguns casos traz palavras mais complicadas para o leitor que nem sempre está acostumado a consumir notícias sobre esse setor informativo. “A gente sempre busca variar a nossa forma de escrita. Temos que agradar não só aqueles que já são acostumados com esse tipo de informação, mas aqueles também que estão manifestando interesse agora”, destaca.

Perto do fim da conversa, a repórter disse que manter-se informado é o primeiro passo para quem quer trabalhar com política. “Todo dia a primeira coisa que faço quando chego à redação é ver o que está acontecendo aqui em Fortaleza e no Brasil todo. Jornalista que trabalha com política tem que se manter informado sempre”, finaliza.

Júnior Tavares
7° semestre

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