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REPÓRTER DO ESTADÃO: goleada, com direito à câmera lenta e zoom, de Lyvia Rocha

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Entrevistas, Texto

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Selecionada para a cobertura regional da Copa do Mundo pelo Estadão, a estudante de jornalismo da Faculdade 7 de Setembro (Fa7), Lyvia Rocha, fala sobre esportes e a experiência de participar de um programa de trainee do Estadão, portal de notícias do jornal O Estado de S. Paulo

Simples, de coração bondoso e sempre disposta a ajudar os colegas de curso, Lyvia Rocha segue sua jornada acadêmica e profissional somando reconhecimentos. Aficionada por esportes, a estudante, que entrou como estagiária de mídias sociais no jornal Diário do Nordeste, em 2013, foi convidada para compor a equipe do caderno de esportes do periódico, Jogada, em março de 2014.

Recentemente, Lyvia realizou mais um sonho: participar de um programa de trainee do jornal O Estado de S. Paulo, que abrange o Estadão, canal online do jornal. Trata-se de um curso de oito dias, ofertado em São Paulo, para estudantes de jornalismo de todo o Brasil. Como resultado de sua boa participação e interesse, a universitária foi selecionada pelo jornal para cobrir a Copa do Mundo 2014, como correspondente regional. Conquista baseada em uma performance em campo digna de replay em câmera lenta, com direito a zoom no radiante sorriso que estampou seu rosto ao receber a notícia da boa-nova.

Quinto Andar: Como soube da seleção para o curso de jornalismo esportivo do Estadão?
Lyvia Rocha: Sempre fico de olho nesses trainees dos veículos nacionais. Um amigo passou no curso de economia e comentou que teria o de esportes, então, fiquei logo de olho na página deles na Internet. Quando divulgaram o curso, me inscrevi.

QA: Sentiu alguma dificuldade durante a prova online?
Lyvia: Sim, em especial no inglês. As questões de português e esportes foram as mais tranquilas.

 

A estudante de jornalismo da FA7, Lyvia Rocha, foi selecionada pelo jornal Estadão para cobrir a Copa do Mundo 2014. (Foto: Werther Santana/Estadão)

A estudante de jornalismo da FA7, Lyvia Rocha, foi selecionada pelo jornal paulista Estadão para cobrir a Copa do Mundo 2014 (Foto: Werther Santana/Estadão)

QA: Devido a prova ser aplicada em uma plataforma digital, ficou tentada a “pescar” alguma coisa na Internet ou apoiou-se em seus próprios conhecimentos?
Lyvia: Olha, pensar, até você pensa. Mas não dá tempo. São apenas 20 segundos. Quando você começa a raciocinar, já faltam 10 segundos e você tem de escolher a opção.

QA: Acredita que o curso de jornalismo da Fa7 e a sua experiência no mercado, nesse sentido, ajudaram você a se destacar na avaliação?
Lyvia: Com certeza. O que você aprende na academia é essencial para participar do processo seletivo e, também, do curso. O mercado também é um fator importantíssimo, até porque estou na área de esportes agora.

QA: Como foram os oito dias de curso na sede do Estadão, em São Paulo?
Lyvia: Foram dias inesquecíveis. Ter a oportunidade de assistir aulas com jornalistas de reconhecimento nacional e até internacional, foi muito gratificante e enriquecedor para o meu currículo. E, também, para a minha vida pessoal. Conhecer uma grande redação, os profissionais que trabalham nela e saber como funciona foi espetacular.

QA: Já conhecia a cidade? O que mais chamou a sua atenção lá?
Lyvia: Nunca tinha viajado nem de avião [risos]. Então, eu não conhecia São Paulo, mas sempre quis ir para lá. O que me chamou atenção foi o tamanho da cidade e saber que nada lá é perto. Tudo é longe. O clima é diferente, mais ameno. A cidade não dorme. Muita agitação.

QA: Em sua opinião como estudante e estagiária, quais as principais diferenças do mercado jornalístico cearense para o paulista?
Lyvia: Pergunta complicada porque fiquei pouco tempo. Mas o que notei foi a quantidade de pessoas que trabalham por lá. Por exemplo, só na editoria de esportes do Estadão são mais ou menos 30 pessoas. Outra curiosidade: aqui é Cidade; lá, a editoria é Metrópole. Ah! E o mercado é mais amplo. A quantidade de veículos, por ser em uma cidade maior, dá a sensação de ter mais emprego. Porém, vale ressaltar que a concorrência também é bem maior.

QA: Sabemos que, além de oportunizar um momento ímpar na vida acadêmica de estudantes de jornalismo do país, o curso do Estadão selecionou 12 dos participantes no programa para cobrir a Copa do Mundo 2014 como correspondentes regionais. Você foi uma das selecionadas para representar o Ceará. Como se sentiu quando soube da notícia?
Lyvia: Fiquei muito feliz pela escolha. Nós éramos avaliados em todos os momentos do curso: comportamento, postura, perguntas para os entrevistados e textos. Fiquei lisonjeada e feliz em saber que consegui me destacar em meio a tantos bons profissionais que estavam por lá. A expectativa é enorme, cobrir uma Copa do Mundo. Todo jornalista que faz esporte espera esse momento e, agora, vai ser muito trabalho. Devemos começar em meados de maio a cobertura e vamos até um pouco depois da final do Mundial.

QA: Com a experiência que tem adquirido na faculdade, no Diário do Nordeste e, recentemente, no curso do Estadão, se sente preparada para assumir esse compromisso tão disputado por jornalistas de todo o país?
Lyvia: O conhecimento é contínuo. Estou estudando muito sobre a Copa no país e, principalmente, em Fortaleza. Como a cidade está se preparando para o evento. As pessoas, os estabelecimentos… Eu me sinto preparada, sabe? Mas, de qualquer forma, vou ter a ajuda de um repórter do Estadão que ficará na cidade durante o Mundial.

 

Dentre outras personalidades do esporte nacional e internacional, Lyvia Rocha conheceu o ex-jogador e atual comentarista da ESPN, o argentino Juan Pablo Sorin (Foto: Arquivo Pessoal/Facebook)

Dentre outras personalidades do esporte nacional e internacional, Lyvia Rocha conheceu o ex-jogador e atual comentarista da ESPN, o argentino Juan Pablo Sorin (Foto: Arquivo Pessoal/Facebook)

QA: Entendemos que, para mergulhar de cabeça no jornalismo esportivo, é preciso mais do que compreender placares e decorar nomes de jogadores. É imprescindível a paixão por esporte. Como surgiu a sua paixão?
Lyvia: Esporte é paixão. Eu nem lembro direito como nasceu esse amor. Mas, desde criança, acompanho jogos e notícias sobre futebol, vôlei e basquete, principalmente. A minha família, por também gostar, acabou alimentando essa paixão. Uma das minhas primeiras lembranças de eventos esportivos faz parte das Olimpíadas de 1996, em Atlanta, nos Estados Unidos. Lembro da final do vôlei de praia, em que o Brasil já tinha garantido o ouro e a prata. Foi muito legal. Emocionante. Em 1998, também tenho outra lembrança marcante: o Corinthians sendo campeão brasileiro contra o Cruzeiro.

QA: Você, recentemente, entrou para o caderno de esportes do jornal Diário do Nordeste. Como tem sido a experiência?
Lyvia: Muito boa. Eu era do online [portal], algo bem diferente, e agora sou do impresso. O deadline é diferente e as matérias também. São mais pensadas. O desafio é contar a história de forma diferenciada para as pessoas que já leram a notícia no online, assistiram na TV e escutaram no rádio. O desafio é grande, mas o aprendizado é maior ainda.

QA: Planos para o futuro profissional? E o acadêmico?
Lyvia: Meus planos são terminar a faculdade e investir na carreira em redação. Pretendo tentar outros trainees e quem sabe trabalhar em São Paulo durante um tempo.

QA: Qual dica você dá a outros estudantes da Fa7 que sonham em trabalhar com jornalismo esportivo?
Lyvia: Quem sou eu para dar dicas! [risos]. Mas, vamos lá. Seguinte: no esporte, você tem que ser apaixonado mesmo e acompanhar já há algum tempo. É uma editoria que muda todos os dias. O que eu acho essencial é não se prender apenas ao futebol. Saber de outros esportes é um diferencial. E estudar, ler muito sobre o tema. Assistir a bons debates, que são exibidos, principalmente, nas TVs a cabo. E, por fim, acho que ficar ligado nas novidades que sempre tem nessa área.

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