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LAURINDO LIMA: Uma visão consciente sobre moda e marca do e no Ceará

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“O Pollo Fashion é o meu projeto de vida” revela o idealizador do PFW ao destacar sua importância e incentivo à produção local

Há seis anos, o empresário e produtor de eventos, Laurindo Lima, 52 anos, trabalha para alavancar a Moda do Estado do Ceará. Com uma visão diferente, crítica e sonhadora sobre a moda local, decidiu criar o Pollo Fashion Week (PFW). E tudo surgiu da necessidade que encontrou a partir do Maraponga Mart Moda, quando não conseguiu simplesmente assistir aos desfiles. “Fiquei chateado com aquilo, como vou entrar num desfile de marca comercial que uso e ser barrado, né? Então, o evento tem que ser aberto. Esse é o conceito do Pollo Fashion Week”, relatou.

O grande destaque é o incentivo à moda local e percepções de tendências anuais que permeiam Fortaleza e o Estado. E para buscar a diferença em um mercado competitivo, o PFW veio com diferentes ramificações, como a parceria com faculdades que ensinam os cursos voltados à área, aos órgãos culturais, aos estudiosos e aos interessados. “Somos, acima de tudo, uma marca, não um evento”, ressalta.

Além deste conceito, o empresário é idealizador da revista, a Pollo Fashion, fundada em 2011. Esta, sob sua visão, vem se tornando um dos periódicos mais importantes sobre moda no Ceará. São duas edições ao ano e atinge um público diversificado.

“O Pollo Fashion (revista) promete continuar com o ótimo resultado que vem apresentando e já conta com parceiros de peso para levar sempre o melhor conteúdo para os seus leitores”, afirma cheio de orgulho. Para, além disso, Laurindo comenta sobre o Instituto Pollo Fashion (IPF) sob fomentador de serviços e cursos para a área, além de palestras voltadas a maquiadores, cabeleireiros, modelos e demais interessados. O intuito é capacitar e profissionalizar.

Confira a seguir nosso bate-papo com o empresário Laurindo Lima:

Quinto Andar – Como é viver moda?

Laurindo Lima – Muito difícil, é complicado. Na nossa terra é muito complicado trabalhar com moda sem investimentos de marcas locais e pessoas que não se preocupam com isso, mas é meu projeto de vida. Muitas pessoas trabalham com bazar, mas é totalmente diferente de moda. O Pollo Fashion não trabalha com bazar, trabalha com moda. Somos uma marca, não um evento.

QA – Por que trazer o Pollo Fashion Week para o Centro? Que impacto isso traz?

LL – Foi para mexer com a consciência das pessoas… A gente está balanceando o projeto. Pensamos em fazer aqui na Estação para ser uma coisa diferente, bem a cara de moda. Sair desse estereótipo da “moda europeia”. A gente traça nosso caminho, que é mexer com o senso comum para mostrar que é preciso ter alguém à frente da nossa moda.

QA – Atualmente, como funcionam os eventos de Moda no Ceará?

LL – Costumo dizer que nós não tínhamos evento de Moda. Se você citar dois eventos de moda aqui não existia. O Dragão Fashion Brasil tem uma proposta conceitual, é outra coisa, não é moda comercial. O Maraponga Mart Moda é um evento para os lojistas deles, está mais preocupado com os comerciantes.

Para mim, evento de moda tem que ser algo acessível para o público, tem que trabalhar marcas pequenas, marcas grandes, fazer uma elaboração, uma divulgação mais aberta para o público. Buscamos essa filosofia de acessibilidade popular para o PFW.

 

Texto: Lívia Carneiro (6º semestre/Jornalismo UNI7)
Foto:  Deisa Rocha (3º semestre/Jornalismo UNI7)

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