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BATE-BOLA com Caio Ricard

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Reportagens

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O repórter Caio Ricard bateu um papo com a equipe do Portal Quinto Andar e respondeu algumas perguntas sobre o jornalismo esportivo, a criação do quadro Fuleragem e o sucesso do programa com o público local.

O repórter respondeu questões sobre o jornalismo cearense e os seus quadros na tv

O repórter respondeu questões sobre o jornalismo cearense e os seus quadros na tv

Quinto Andar: Como você avalia o jornalismo esportivo cearense?
Caio Ricard: É um bom jornalismo com ótimos profissionais, mas não posso também deixar de dizer que há sempre algo para melhorar. Penso que nós precisamos nos profissionalizar cada vez mais, não dizendo que não somos profissionais, mas sempre tem o que aprender, nos aperfeiçoar. A gente não pode ficar parado no tempo.

QA: De onde surgiu a ideia para o quadro “Fuleragem”?
CR: Boa pergunta. Lembra do filme Cine Holliúdy? Quando estreou, estava todo mundo na onda de ficar falando expressões como “arriégua” “diabéisso”, típico da linguagem cearense. Foi ai que o Marcos Montenegro, que é da equipe da gente me perguntou: “Caio, tu vais pra rua hoje?” E me pediu para gravar umas sonoras com alguns torcedores, falando essas expressões cearenses, para juntar com algumas imagens da primeira rodada do campeonato cearense de 2014, com alguns lances inusitados como, frango de goleiro, árbitro caindo, jogador furando… A intenção era mostrar o que aconteceu de melhor e de pior naquela rodada, de uma forma descontraída. Fui, fiz a matéria, e ele começou escrevendo o quadro que ainda nem tinha o nome de’ Fuleragem’. Em 2015, o Marcos entrou de férias, no período em que começou o campeonato cearense, e como já tinha sido um sucesso em 2014 o Pizzato falou: “a gente não pode esperar o Marcos para dar continuidade. Caio faz você mesmo”. E foi ai que mudei um pouco. Em vez de pegar apenas aquelas expressões cearenses, comecei a conversar com os torcedores, batendo um papo de forma descontraída e conseguia tirar deles, expressões engraçadas, piadas e acabou mudando um pouco a característica do quadro. E agora mudou totalmente porque a gente começou a rodar os bairros. Começamos semana passada gravando na Barra do Ceará, e esta semana gravamos no Montese.

QA: Defina o quadro Fuleragem?
CR: Ele tem a ver com o cearense, o humor, essa gaiatice, a forma descontraída de falar sobre futebol. Alguns jogadores até entram na onda também, alguns às vezes ficam chateados porque a gente tira onda com eles, mas, a grande maioria tem gostado e participado. É algo que já tem caído na boca do povo. O Globo Esporte como a gente sabe é uma marca, um programa de grande audiência e aquilo que a gente faz, sempre vai repercutir, tanto pelo lado negativo como positivo, e o Fuleragem vem repercutindo muito pelo lado positivo.

QA: Qual o feedback do público diante do quadro?
CR: Onde passo todo mundo fala sobre o Fuleragem. Se o Fabio Pizzato vai ao supermercado alguém para ele pra falar. Um exemplo disso é um novo quadro da TV Verdes Mares, o “Vida Real” no CETV com o Almir. Onde ele está, circulando os bairros, vendo o que cada um tem de interessante, cultura, tradição, mostrando um pouco daquela comunidade, ele disse que quando chega aos locais, o povo confunde e pergunta : “vai gravar o Fuleragem?”. Então, é algo que o povo tá gostando. Enquanto estive aqui, duas pessoas já me mandaram mensagem, perguntando onde vai ser gravado o quadro hoje porque querem participar. O retorno está sendo bacana, bem positivo.

QA: Para finalizar, como foi apra você cobrir uma Copa do Mundo?
CR: Experiência única. Creio que o jogador de futebol, que está em um time grande, que o sonho dele é chegar à seleção brasileira. E no caso do jornalista esportivo o sonho dele é estar em uma Copa do Mundo, ou cobrir um grande evento como as Olimpíadas. E eu, com 21 anos de idade, tive o privilégio de estar em uma, por um grande canal de comunicação que foi o Sportv. Durante a Copa, não trabalhei para a TV Verdes Mares. O Sportv pediu duas pessoas para trabalharem pra eles aqui em Fortaleza, que foi uma sede muito importante, com vários jogos, entre eles dois da seleção brasileira. Então, foi uma experiência fantástica estar ali, dentro do Castelão, assistir a um jogo de Copa do Mundo, fazer uma reportagem, entrar ao vivo em uma concentração da Alemanha que foi a campeã mundial, é algo que vou levar por toda a vida, pois foi minha primeira grande experiência.

 

Dyego Viana 3º Semestre

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