MARAPONGA: Expansão imobiliária atrai novos moradores para o bairro
Com valorização anual de 20%, a área experimenta crescente investimento do mercado imobiliário, com novos empreendimentos surgindo a cada dia
A Maraponga, na zona sul da cidade, tem sido um dos bairros que mais recebe empreendimentos de grande porte em Fortaleza. A informação é do próprio setor imobiliário. Com infraestrutura urbana, vasta área verde e amplo comércio, tem atraído olhares de muitos compradores, interessados em imóveis na região.
Para o corretor Dalton Alencar, com experiência no seguimento imobiliário, o morador não precisa se deslocar muito na Maraponga, já que o bairro possui ampla área comercial, com shoppings, supermercados e restaurantes. “Além disso, tem fácil acesso a Maracanaú, o maior polo industrial do estado, como também à Arena Castelão”, destacou Alencar.
O processo de verticalização já visível. A explicação, segundo o corretor está na quantidade de terrenos na região, o que viabiliza a chegada de novos empreendimentos. A crescente valorização tem aumentado a procura por imóveis, que giram em torno de R$ 170 mil a R$ 600 mil.
Os clientes são pessoas entre 25 a 35 anos e recém-casados que estão em busca do primeiro imóvel. Este é o caso do economista Thiago Oliveira, que está morando na Maraponga há pouco mais de seis meses. “Quando eu e minha esposa estávamos fazendo os planos para 2013, vimos no feirão da Caixa que a Maraponga era um dos bairros com perspectiva de crescimento. Então, resolvi ir atrás de um apartamento por lá, e, de cara, gostei da infraestrutura”, diz.
Outro aspecto que vale salientar é o interesse das pessoas em adquirir imóveis para investimento, causado pelo dinamismo no mercado de compra e venda. O corretor Tiago Assunção, especializado neste tipo de negócio, confirma: “A Maraponga está sendo o terceiro bairro mais procurado para compra de imóveis, com uma valorização muito alta. Por isso cada vez mais aparecem investidores”, disse Assunção.
Para os corretores, a Maraponga deve continuar em crescimento, já que Aldeota, Meireles e Dionísio Torres não possuem mais espaços para construção de empreendimentos. Com isso, torna possível a valorização de locais que antes eram desprezados, mas que, em breve, deverão ser os novos bairros nobres da cidade.
Camila Vasconcelos
3° semestre