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ECONOMIA: Comércio deve registrar queda no faturamento do Natal

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Seja no Brasil ou em Fortaleza, as vendas devem apresentar baixo desempenhono mês de dezembro

Em 2015, conforme dados divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), a expectativa é que o comércio varejista fatureR$ 300 milhões no Natal. Se comparado ao mesmo período do ano passado, o valor deve apresentar uma queda de 7,7% no faturamento. Mesmo com essa diminuição nas vendas, a data comemorativa deve se manter como o período mais importante para o varejo de Fortaleza.

Diferente dos anos anteriores, em que bens de consumo duráveis, como eletrodomésticos, apareciam entre os itens mais procurados, neste ano, os produtos em destaque são do grupo de bens semiduráveis. Nessa perspectiva, o consumidor deve apresentar preferência pelos artigos de vestuário (63,1%), seguido de brinquedos (38,6%), calçados, cintos e bolsas (26,4%) e itens de perfumaria (19,2%). Um exemplo é a estudante universitária Stephanie Souza, que pretende adquirirsomenteprodutos dos setoresde vestuário e calçados. “Com a crise no Brasil, vou optar por comprar apenas produtos básicos como roupas e calçados”, declara.

Outro dado apurado pela pesquisa revela que 72,6% dos consumidores devem optar pelo método de pagamento à vista. Para Erico Veraz, professor da UFC e pesquisador de finanças pessoais, esse comportamento é natural diante da atual situação de crise do País.“Os consumidores não estão querendo pagar juros nas compras desse Natal. Por isso, eles preferem fazer pagamentos à vista. Com esse medo de negociação, as pessoas têm mais chances de descontos no preço dos produtos”, garante. Mesmo diante dessa realidade, 39,5% dos fortalezenses insistem no uso do cartão de crédito para compras.

Apesar da queda no percentual de vendas no Natal, o número de presentes por pessoa aumentou. Neste ano, 61,8% dos consumidores pretendem comprar mais de dois presentes na data comemorativa. “Como de tradição, na minha família, sempre procuro comprar presente para todos no Natal”, conta Maria Oliveira, funcionária pública. Em média, a consumidora chega a adquirir 15 produtos nesse período de dezembro.

 

Expectativa de vendas no Brasil

Assim como no Ceará, o Brasil deve apresentar queda no número de vendas no Natal. Segundo a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços (CNC), as compras devem recuar aproximadamente 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O percentual é considerado o pior dos últimos 11 anos no país.

“Com a inflação e juros altos no país, o consumidor possui menor poder de compra com o salário mínimo”, afirma Marcelo Forte, professor do Curso de Economia da UFC. Na pesquisa, os únicos segmentos que devem apresentar crescimento são os de farmácias e perfumarias (1,0%) e de artigos de uso pessoal e doméstico (2,8%). Nos demais setores, como móveis e eletrodomésticos e livrarias e papelarias, o prejuízo pode ser entre 15% e 17% do faturamento do comércio.

 

Contratação em queda

No Brasil, a contratação de trabalhadores temporários para o Natal também deve ser menor do que em 2014. A CNCespera uma queda de 2,9% no número de vagas no comércio brasileiro. Para o pesquisador Erico Veraz, tanto os consumidores quantos os varejistas estão com medo de investir nessa data comemorativa. “Com a previsão de diminuição de vendas no mercado, os comerciantes estão com medo de investir em mão de obra temporária. Dessa forma, o setor deve apresentar uma baixa significativa no número de contratações”, afirma.

Mesmo com a diminuição de vagas temporárias, os segmentos de hiper e supermercados e de vestuário deverão responder pelo maior índice de profissionais contratados. No primeiro setor, a expectativa é de aproximadamente 28,9 mil vagas. Já no segundo, o número deve ser de 62,6 mil novos profissionais no mercado.

Neste período, o salário médio de admissão deve ser de R$ 1.444, o que representaria um avanço de 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os setores do comércio lojista brasileiro, os maiores salários médios deverão ser apresentados pelos ramos de informática e comunicação (R$ 1.955) e pelo de móveis e eletrodomésticos (R$ 1.741).

 

Veja abaixo a expectativa geral para o índice de contratação temporária no comércio lojista do País:

·         Vestuário e calçados (45,1%);

·         Hiper e supermercados (20,8%);

·         Artigos de uso pessoal e doméstico (14,4%);

·         Moveis e eletrodomésticos (8,5%);

·         Outros segmentos (6,7%);

·         Farmácias e perfumarias (4,5%);

Fonte:CNC

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Quem vai comprar mais no Natal?

Neste Natal, segundo a pesquisa realizada pela Fecomércio-CE, os homens serão os principais consumidores em Fortaleza.No estudo, o percentual levantado foi de 53,6% sobre o gênero feminino.

Daniel Costa
6º semestre

 

 

 

 

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