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ENSAIO: Paz entre as religiões

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Categoria:

Ensaios

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No segundo semestre de 2016, tivemos a oportunidade de produzir um ensaio fotográfico, em equipe, para a disciplina de Fotojornalismo, do curso de Jornalismo da UNI7 (Centro Universitário 7 de Setembro). Muitas sugestões de temas foram ventiladas até chegarmos à conclusão de produzir um ensaio que abordasse a cultura de paz entre as religiões. Entendemos que intolerância e preconceito religioso são duas das principais razões de conflitos entre pessoas, povos, cidades e países.

Foram estudadas as características físicas e culturais das religiões que possuem um nível de preconceito na sociedade e entre si: Espírita, Candomblé, Cristã, Judaica e Islâmica. A ideia foi termos melhor interpretação e envolvimento entre os personagens e seus papeis, para que assim houvesse intimidade e domínio transmitido pelos estudantes no ensaio.

Cada integrante, em questão, se propôs a representar religiões distintas da sua, pessoal. O que gostaríamos de passar por meio das fotografias, era que estas determinadas religiões que predominam no nosso país – embora haja outras -, pudessem caminhar em conjunto, aceitando e respeitando umas às outras. É possível a paz quando nos colocamos no lugar do outro, quando nos permitimos encarar o outro, sem tabus, sem barreiras, sem preconceitos.

É necessário ser entendido que herdamos uma ampla mistura de culturas, passadas por gerações, que foram aprimoradas com o tempo. O nosso Estado, nosso País não possuem apenas uma religião. Não existe uma religião determinada como certa e verdadeira. O que existe, na verdade, é uma diversidade de religiões constituídas por culturas fragmentadas, miscigenadas às quais devemos aceitar ou, pelo menos, nos permitir a compreender as escolhas dos outros.

Durante anos conseguimos viver sem matar ou apedrejar. Qual sentido em tirar vidas por motivos religiosos? Quando uma muçulmana anda pelas ruas quentes de Fortaleza, é preciso pensar como ela aguenta e não associar logo sua imagem à figura de um terrorista. Quando assistimos a uma sessão espiritual de um centro espírita ou o ritual de candomblé é preciso compreender e não julgar. Não conhecemos os costumes religiosos dessas pessoas, mas podemos entender e viver em paz.

 

Texto: Lisandra Sousa e Talita Chaves (Jornalismo – 4º semestre)
Fotos: Rinaldo Duarte
Orientador: Prof. Jari Vieira

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