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ADOÇÃO: Um ato de amor e cidadania que transforma sonhos em realidade

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Uni7 Informa

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A importância que é o acolhimento de crianças por novas famílias marcou o dia 24 de maio. No Ceará, mais de 700 crianças esperam por este direito

Ele acolhe, alenta, cuida, aconchega traz segurança é um ato de amor. Estamos falando do abraço que comemorado dia 22 de maio. Mas, não diferente deste dia, muitas crianças também estão à espera de serem
acolhidas. No dia 24 de maio, sexta-feira, foi celebrado o “Dia Nacional da Adoção”. No Ceará, existem mais de 700 crianças esperando a efetivação do direito de terem uma família. No Brasil, em média, de 8,7 mil crianças aguardam receber uma família e mais de 43,6 mil crianças têm seus nomes no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Estes dados são do último censo feito pela CNA em 2018.

Em Fortaleza, 91 crianças já tiveram a desvinculação da família biológica e podem ser adotadas. Em contraponto, existem em torno de 197 futuros pais que aguardam na fila de espera por uma criança, sendo que 47 delas já estão recebendo visitas e realizando passeios com suas possíveis famílias. Os números são do cadastro do Fórum Clóvis Beviláqua. Laços de amor e carinho nascem com um olhar, toque, ao ouvir a voz do futuro filho, vídeos, desenhos, assim os futuros pais vão criando vínculos que podem durar toda a vida. Para os pais em perspectiva nem sempre é fácil esse contato, essa troca, é necessário muitas conversas, cartas, perceber, sentir, para decidir a criança que será adotada e mais os trâmites da adoção.

Perfil

Para os futuros pais, a criança precisa possuir pré-requisitos em relação ao sexo, cor, idade, e se possuem irmãos ou não. Devido às escolhas, os processos passam a ser mais demorados, mas os pais que não decidem o perfil podem conseguir adoção bem mais rápido que o tradicional. Na Capital, existem 53 crianças do sexo masculino e 38 do sexo feminino, entre as faixas etárias de 0 a 15 anos, crianças que esperam um futuro lar e carinho dos pais em perspectivas. Muitos pais que desejam adotar seus futuros filhos podem receber apoio de dois grupos que atuam em Fortaleza, – Acalanto e a Rede Adotiva – ambos dão instruções jurídicas e criam vínculos entre pais e filhos para que construam pontes com suas futuras famílias.

Ser adotado é ser amado duas vezes, e receber carinho e amor de quem primeiro lhe amou, quem cuidou. Vínculos que duram uma vida inteira – esses depoimentos são de alunos do Centro Universitário 7 de Setembro (Uni7), que foram adotados e tiveram suas vidas cheias de amor e carinho de seus pais.
“Minha relação de afeto com minha mãe é muito boa e muito forte. Ela é minha melhor amiga, a quem eu conto quase tudo da minha vida. Não é a melhor em dar conselhos, mas gosta de me escutar. Tanto que, se eu não falo nada, ela me liga querendo saber. E sou muito feliz pela relação que temos, pois como

sou adotada, vejo que ela me escolheu e hoje todo dia me escolhe para ser não só filha dela, mas também uma grande amiga”. “Sempre soube que ela não era minha mãe biológica. O nome mãe transcende nomenclaturas. Tenho uma mãe no quesito sentir, pois minha mãe é minha tia. Embora não tenha tido uma mãe biológica, tive uma mãe afetiva. Ela me acompanhou, me deu condições para viver, me ajudou a ser a pessoa que sou
hoje. Ela foi minha base e continua sendo”.

Depoimentos de pessoas que preferem ficar no anonimato

Texto: Luana Érica (7º semestre – Jornalismo/Uni7)

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