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JARI VIEIRA: A comunicação através das lentes, do ensino e da produção da imagem

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Formado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, Jari Vieira Silva é um dos fundadores do curso de Comunicação da Faculdade 7 de Setembro (FA7). É especialista em Comunicação e Novas Tecnologias, com Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Professor de fotografia da FA7 desde 2003, e dos primeiros a ensinar no curso, Jari falou sobre a oportunidade de montar o estúdio de fotografia e da expectativa de crescimento no número de cursos na nova sede no centro.

Quinto Andar – O que o fascinou no mundo da fotografia e quando surgiu a vontade de ensinar?
Jari Vieira – Sempre tive vontade de trabalhar com cinema. Quando entrei na faculdade de Comunicação, tentei ver quais eram as disciplinas mais próximas e aos poucos fui percebendo que fotografia tinha a ver com cinema. Quando fiz a cadeira de fotografia, vi que toda aquela vontade de fazer cinema era na realidade fotografia, trabalhar com luz, enquadramento, composição e foi na disciplina de fotografia, em 1999, que tive essa vontade e que era com isso que queria trabalhar. Não sabia como, nem de que forma, mas com fotografia.

DSC_0282QA – Como foi a oportunidade de montar o estúdio de fotografia da FA7?
JV: Quando vim pra FA7, em 2003, o curso não existia ainda. Já havia sido aprovado pelo MEC, autorizado a fazer o vestibular e o coordenador, professor Ismael Furtado, me chamou. Vi na instituição que o curso ia ser montado, então, disse: ‘poxa, posso fazer da melhor maneira que é possível’. E o coordenador disse: “você tem o espaço que quiser, a sala que você quiser”. Tentei fazer no estúdio um espaço, uma estrutura maior do que eu já tinha nas outras instituições em que dava aula. Uma estrutura que comportasse os alunos de forma adequada, tivesse espaço para produção de fotos, apropriado para o ensino e produção.

QA – Como essa estrutura interfere na sua aula?
JV: Interfere porque tem uma estrutura melhor do que eu estava acostumado e isso me faz sentir mais à vontade. Ele é mais amplo, mais bem equipado, mais bem estruturado. Isso reflete na qualidade das disciplinas e das aulas.

QA – Qual o diferencial da FA7 em comparação as outras faculdades?
JV: As turmas são menores, então posso desenvolver um contato maior com os meus alunos, uma proximidade maior e ensinar um pouco mais.

QA – Nesses 10 anos de curso, o que você ver, como um dos pioneiros, em crescimento na FA7 e o que espera?
JV: A FA7 atualmente está com 12 cursos de graduação e quando entrei aqui eram apenas quatro. O crescimento hoje é em relação a isso, o número de cursos. E, claro, com a previsão de abrirem novos cursos como engenharias, psicologia, uma nova sede no centro, ou seja, a FA7 cresceu de tal maneira que aqui nesse prédio não há mais espaço. Ela já se tornou praticamente um centro universitário.

QA – Como é ver alguns alunos optando por seguir a fotografia?
JV: Como professor é muito bom ver que aquilo que você ensinou, serviu de alguma forma, que o aluno se identificou tanto com aquilo que quis seguir carreira, como profissão. Na FA7, tenho uns quatro a cinco exemplos de alunos que ao longo desses anos escolheram a fotografia. Às vezes descobrem isso na disciplina e às vezes não, descobrem depois. É muito gratificante.

Estélio Carvalho Neto
3º semestre

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