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Subcelebridades ganham 15 segundos de fama em monografia

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Entrevistas

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15 minutos ou 15 segundos de fama? Por que as atuais subcelebridades não conseguem agendar a mídia por muito tempo? A concludente de Jornalismo da Fa7, Taíssa Julião, apaixonada pelo universo da fama, optou por analisar os critérios de noticiabilidade do site Ego em sua monografia. (*)

Em entrevista ao portal Quinto Andar, Taíssa fala sobre mercado de trabalho, os desafios da graduação, o tão esperado momento da defesa e os planos para o futuro.

248492_1732499077885_4112477_nQuinto Andar: O que te levou à escolha do tema?

Taíssa Julião: Sabia que tinha que escolher algo que eu gostasse, porque senão ia ser um ano muito chato, já que a gente tem que passar seis meses escrevendo o projeto e seis meses a monografia. Em uma das aulas do Rafael [Rodrigues, ex-professor da Fa7], não lembro qual disciplina, ele explicou sobre o infoentretenimento e me apaixonei.

QA: Por que esse universo de subcelebridades chama a sua atenção?

Taíssa: Acho fantástico o que as pessoas fazem em busca da fama. Isso chama muito minha atenção. É impressionante as mil maneiras que as subcelebridades encontram de aparecer na mídia.

QA: Qual foi a maior dificuldade para fazer o trabalho?

Taíssa: O primeiro capítulo, que foi mais pra inserir o meu tema no contexto atual, e é bem teórico, bem denso. Nos segundo e terceiro capítulos, comecei a escrever sobre coisas que realmente sabia e já tinha conhecimento. Mas, mesmo nesses últimos, tive dificuldade. Porque, por mais que eu tenha o conhecimento necessário, era necessário escrever de uma maneira acadêmica, sempre citando os autores. Meus pensamentos tinham sempre que ser baseados em conceitos que já existiam.

QA: E na hora da defesa? Rolou aquele nervoso? Como fez para superá-lo?

Taíssa: Só descobri quando seria minha apresentação com menos de 24 horas de antecedência. Ou seja, não tive muito tempo de ficar nervosa. Só tive tempo pra fazer os slides, dormir, acordar, corrigir os slides, ir pro estágio e lá já estava eu apresentando. Talvez, se tivesse uma semana para me preparar, teria ficado muito ansiosa. Tanto é que me perguntaram se havia ensaiado minha apresentação e disse: “Ensaiar?! Mal tive tempo de ler os slides!” [risos].

QA: Quantos estágios teve durante a formação?

Taíssa: Depende. Posso dizer que tive dois ou três, se contar com a monitoria.

Fui monitora de rádio, na faculdade, durante uns 4 meses. No ano passado e no comecinho deste, estagiei durante 3 meses em uma empresa de tecnologia (Deway), fazendo a parte de web e mídia sociais. Neste ano, estou estagiando (até a semana que vem) na assessoria de comunicação do Ministério Público Federal.

QA: Existe algum que você considera ter sido o mais importante para dar o pontapé inicial em sua carreira? Se sim, qual? Por quê?

Taíssa: O primeiro, na Deway, foi muito importante, claro! Mas, estagiar na assessoria de um órgão público, e, principalmente, ter alguém pra me apoiar, me ensinar e me auxiliar no trabalho (meus dois chefes são jornalistas) está sendo fundamental pra minha carreira. Também pra ter mais contato com os jornalistas e os veículos de comunicação, propriamente ditos. Além de escrever bastante release, a gente tem muito contato com jornalistas, tanto por telefone, como em entrevistas e coletivas de imprensa. Isso é bom tanto pro aprendizado quanto pra gente ter alguns contatos.

QA: Você acredita ter identificação com a área de assessoria de imprensa? Por quê?

Taíssa: Com certeza. Na verdade, é bem estranho falar isso, mas nunca me imaginei trabalhando em redação. Encontrei-me bastante na assessoria de comunicação pelas atividades que desenvolvo.

QA: E agora? Já sabe se vai continuar em assessoria ou vai mudar de área?

Taíssa: Não sei de nada. Meus planos agora são umas pequenas férias, que já não tenho há algum tempo. Pretendo procurar assessorias pra trabalhar, mas não é nada certo ainda.

QA: Então quais são os seus planos profissionais para 2014? E os pessoais?

Taíssa: Tenho um único plano profissional pra 2014: começar, de fato, minha carreira profissional. Os pessoais, jogo nas mãos de Deus [risos].

QA: Por último, mas não menos importante: por que escolheu cursar jornalismo?

Taíssa: Pra ser sincera, foi uma escolha bem aleatória. No ensino médio, não tinha a mínima ideia do que queria fazer da vida, mas sabia, com muita certeza, o que eu não queria fazer. E parti disso. Fui eliminando, tirando coisas com as quais não me identificava e nem me imaginava fazendo. Achei o jornalismo. Não foi paixão à primeira vista, mas posso dizer que esse amor cresce até hoje.

(*) Apresentada à banca na segunda-feira, 2 de dezembro, e aprovada com louvor.

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