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Vejo com a distância de quinze fileiras de telhas, distribuídas na vermelhidão de meu alpendre, Ana Lúcia, mulher de olhos claros e cabelos negros, tingida pela mão de um artista que abusava da melanina, escritora de sua própria história há 48 anos e proprietária de seu coração amargo e piedoso. Da história que escreve, também…
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