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MERCADO DE TRABALHO: Ser bom no que faz é garantia para conquistar uma vaga

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Aluno do último semestre de Jornalismo da FA7, Brenno Rebouças dá dicas para quem quer se especializar

O estádio Presidente Vargas é vizinho de onde Brenno trabalha. Os braços cruzados mostram a marra de quem lutou para se consolidar no mercado. (Foto: Gabriel Antônio)

O estádio Presidente Vargas é vizinho de onde Brenno trabalha. Os braços cruzados mostram a marra de quem lutou para se consolidar no mercado. (Foto: Gabriel Antônio)

Um dos principais questionamentos do aluno recém-formado ou prestes a se formar no curso de Jornalismo é: “como vou me encaixar no mercado de trabalho?”. Por ser um profissional aspirante à carreira jornalística, as opções geralmente estão na busca por alguma vaga nas redações ou na tentativa de ser efetivado no estágio.

Não foi o que fez Brenno Rebouças, aluno do oitavo semestre de Jornalismo da Faculdade 7 de Setembro (FA7) e assessor de imprensa da Federação Cearense de Futebol (FCF). O jovem profissional preferiu seguir um caminho oposto: o do mercado especializado. Segundo ele, trabalhar em um setor específico é possível para um jornalista. Basta ser competente, assim como buscar um maior aprofundamento na área escolhida.

“Pra quem é bom, não falta mercado. Talvez você não consiga atuar imediatamente numa área específica, mas no mercado você vai entrar. Agora, se você traça um objetivo dentro da profissão e almeja chegar lá, não basta ser bom, você precisa ser o melhor”, ressalta.

O estudante explica que o mercado para jornalismo especializado é limitado e são poucas as oportunidades de atuação. Portanto, para quem deseja trabalhar na área que mais gosta, uma especialização garante maior nível na hora de concorrer à vaga. Sem contar que a identificação com o assunto não pode ser fator para faltar com credibilidade na hora de informar.

O lema de Brenno é: responsabilidade acima de tudo. “Na nossa profissão, o texto pesa. Não é porque gosto de trabalhar com determinado assunto que vou agir com falta de zelo na propagação da informação. Há pessoas do outro lado consumindo a notícia e vão acreditar por terem credibilidade na imprensa”, alerta.

A paixão pelo futebol começou cedo. O pai, atual presidente do Maranguape Futebol Clube, sempre criou o filho no meio futebolístico. A decisão de juntar o amor pelo esporte ao Jornalismo surgiu de outra paixão: a escrita. “Eu já gostava de escrever e assistir jogos de futebol. Quis juntar uma coisa à outra. Ou seja, escrever dentro da área do jornalismo esportivo”, conta.

Seu trabalho na assessoria da Federação Cearense de Futebol inclui a relação direta da instituição perante a imprensa, na produção de releases, sugestão de pautas, e na redação de notícias diárias para o site. Além disso, Brenno explica que a FCF é sempre procurada como uma fonte oficial de informação, portanto também é necessário “blindar” a imagem da empresa, na figura do presidente Mauro Carmélio, trazendo credibilidade aos demais profissionais da área.

Para os estudantes que querem seguir a mesma carreira, o jovem jornalista faz uma análise do atual mercado do jornalismo esportivo cearense. Segundo Brenno, a área de menor exigência na hora de contratar é o rádio, já que muitos profissionais possuem apenas o curso técnico de radialista. Mas, por outro lado, é uma das que mais requerem dedicação.

Brenno em seu local de trabalho. Entre suas funções, está alimentar diariamente o site da Federação Cearense de Futebol com novas notícias. (Foto: Gabriel Antônio)

Brenno em seu local de trabalho. Entre suas funções, está alimentar diariamente o site da Federação Cearense de Futebol com novas notícias. (Foto: Gabriel Antônio)

Lembra, por exemplo, que o setorista de rádio está todo dia nos clubes. O contato dele com o assunto é intenso. Já na internet, ressalta, o conteúdo é mais apurado tecnicamente, apesar de que a velocidade da notícia não permita tanto aprofundamento. “A TV é bem limitada já que o trabalho do repórter é praticamente seguir as orientações do produtor, o que não permite um contato maior com o assunto”, observa.

Ele acredita que o maior desafio como profissional está no jornal impresso e na assessoria de imprensa. Um tem um desafio de trabalhar uma informação que todo mundo já sabe e outro trabalha com a informação institucional. “É um papel muito mais de análise, seja ela factual ou institucional. Portanto, é mais difícil”.

Para aqueles que sonham com uma carreira jornalística de sucesso, Brenno diz que é necessário trabalhar seus potenciais. Consolidar a credibilidade no seu meio profissional garante a permanência e crescimento no mercado. Para o assessor da FCF, “depois do nome feito na praça”, não falta mais emprego.

 

Gabriel Antônio
6º Semestre

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