#FORUMUNILABFA7: Oficina de rap no programa do Fórum
Atividade paralela mobiliza interessados em aprender a compor com a orientação de Mcs
O Rap é a retratação da realidade. Nem sempre a realidade em que os Mcs vivem, mas a que eles observam. Na última quarta-feira, 8, fez parte da programação do Fórum de Enfrentamento á Violência Pobre e Negra, uma oficina de Rap, com Anderson da Silva, conhecido como DX, e Rubens Pro Guetto, que davam uma prévia de como, afinal, construir um rap.
Após as apresentações, a dupla compôs um rap improvisado e decidiu dividir a turma em dois grupos, para que produzissem um rap sob suas orientações. A temática do primeiro grupo foi o amor, do segundo, a homofobia.
DX explica que cada pessoa tem um estilo de fazer rap, variando as rimas que acontecem nos versos. “Tem gente que gosta de rimar em cada frase”, afirmou. Além disso, explicou, também, a diferença entre rima rica e rima pobre, em que a primeira é aquela que as palavras combinam perfeitamente e, a segunda, nem tanto. Pro Guetto também deu uma dica importante: é preciso escrever o rap junto com a batida, para ter certeza que vai dar certo.
O rapper DX reconheceu que não é possível viver do rap, pois ainda não possui um mercado abrangente. “Os Mcs sobrevivem de palestras, muitos trabalham e o rap acaba ficando como hobby e não como profissão”. O principal público atingido pelo rap é da periferia. Para DX, o interesse é justificado pela aproximação das músicas com a realidade que os jovens vivem.
Iane Ervedosa
7º semestre