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ESPORTE: Voz que a torcida ouve no jornalismo esportivo

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Apaixonado por esportes desde cedo, o radialista Adriano Roxton dá detalhes e conselhos para quem quer trabalhar em jornal e rádio

Para o jornalista, a capacitação é essencial para o profissional

Para o jornalista, a capacitação é essencial para o profissional

Unir duas paixões em um só trabalho, não é fácil, mas é a realização de um sonho. Adriano Roxton, 38 anos, jornalista e radialista conseguiu fazer isso e trabalha com jornalismo esportivo. Nasceu no Rio de Janeiro e, aos 7 anos, se apaixonou pelo trabalho dos “homens que ficam ao lado do campo com o microfone na mão”, quando acompanhava o pai aos estádios. Aos 16 já trabalhava como repórter esportivo e, aos 20 anos, ingressou na faculdade de jornalismo.

Com tantos anos dedicados ao jornalismo de esporte, Adriano tem muitas histórias a contar e criticas a fazer. Releva que alguns jogadores não dão entrevista por não saberem falar, serem tímidos ou porque o ego é maior que o talento. Sobre a torcida diz que muitas vezes os torcedores não respeitam o profissional de comunicação.

Outro problema enfrentado é com a diretoria dos clubes que não reconhecem o valor do profissional. No caso, se assessores, as estratégias muitas vezes são barradas. Já com os repórteres, não admitem, por exemplo, que vaze uma notícia. O repórter que faz isso enfrenta várias dificuldades como a proibição de entrar nos futuros treinos ou até mesmo ser ignorado nas coletivas de imprensa. O que é um desrespeito grande, segundo Adriano, pois o repórter só estava cumprindo seu papel.

Para quem trabalha na rádio como ele, ainda tem outro agravante: a maioria dos jornalistas desse veículo não tem carteira de trabalho assinada. Mas, mesmo com tantas dificuldades, o amor à profissão se sobressai. Para ele, só em trabalhar com que mais gosta já é motivo de satisfação e critica quem condiciona a maneira de trabalhar o jornalismo esportivo de acordo com o momento pelo qual o clube em que está “cobrindo” passa. Para Adriano, os profissionais têm que saber separar a paixão clubista do trabalho como jornalista.

Roxton aconselha aos jornalistas não só de esporte, mas no geral, sempre se atualizarem e capacitarem, diz que é essencial. Cita a Copa do Mundo de 2014, que precisou de jornalistas bilíngues e capacitados para cobrir o evento e muitos dos jornalistas brasileiros perderam essa grande oportunidade por não estudarem. Aos novos profissionais, o conselho é além de muito estudo, fazerem contatos, saber que se começa de baixo mesmo, e aos poucos o seu talento vai sendo reconhecido pelo mercado.

Lylla Lima
7º semestre

Jonas Souza
6º semestre

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