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ESPORTE: O jornalismo esportivo e o conhecimento globalizado

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André Victor lembra o início da carreira e a transição de estagiário para repórter de esportes do jornal O Povo

André Victor: Copa do Mundo foi marcante na profissão, como jornalista esportivo (Foto: Amanda Cavalcanti)

André Victor: Copa do Mundo foi marcante na profissão, como jornalista esportivo (Foto: Amanda Cavalcanti)

Ele sabia que queria escrever, mas não imaginava que seria sobre esportes. Motivado por uma professora da faculdade, André Victor Rodrigues, 26, fez a inscrição para os “Novos Talentos do Jornal O Povo”. Na segunda fase da entrevista, que consistia em duas semanas no jornal conversando com jornalistas de diversas áreas, a editoria de esportes tornou-se sua aspiração. Foi estagiário por dois anos e em seguida, efetivado no esporte. André Victor é formado no curso de Jornalismo da Faculdade 7 de Setembro (FA7).

Durante a sua experiência, escreveu para O POVO online, participou de quadros sobre esportes e games na Rádio O POVO/CBN, bem como foi comentarista do programa Futebol do Povo. Cobriu eventos como a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014. A fim de explorar o campo do jornalismo esportivo, o Quinto Andar entrevistou André Victor Rodrigues.

Quinto Andar: Como foi o início da sua carreira profissional? Da faculdade, você já ingressou direto na editoria de esportes?
André Victor Rodrigues: O esporte não foi de cara minha principal escolha no Jornalismo. Quando eu entrei no curso, eu queria escrever, mas não sobre esporte. Queria escrever sobre algum livro que gostasse, fazer uma resenha, cobrir festivais. Em 2010, surgiu a oportunidade de me inscrever para os Novos Talentos do Jornal O Povo. Foi aí que a linha editorial do esporte me chamou atenção. Passei dois anos como estagiário, e assim que formei, fui contratado para a editoria de Esportes.

QA: Desde que se tornou jornalista esportivo, qual momento você acredita ter sito o mais importante da sua carreira até então?
AVR: As coberturas da Copa foram muito marcantes. No antes, durante e depois. Foi um momento crucial na minha carreira e que me abriu muitas portas, me fez conhecer muita gente. Juntei um campo de fontes na profissão, que nunca pensei que teria, graças a esse grande evento. Vivenciei a Copa do Mundo no país, não só aqui em Fortaleza, fui cobrir a abertura e a final. Foi um ganho para vida e para a profissão.

QA: Por que no Ceará os principais jornais quase não dão espaço para outros esportes, além do futebol?
AVR: A gente vive numa cultura onde o futebol é muito forte, por isso ele acaba tomando maior parte de qualquer mídia esportiva. O ano todo tem futebol e muita gente cobra aquela informação bem dada. Alguns fãs de outros esportes reclamam por não ter cobertura ideal, mas de fato, a demanda é bem menor. Porém, sempre tem outros conteúdos, são raros os dias que tem só futebol.

QA: Você encontra dificuldade em ser imparcial quando aborda o time que torce em alguma matéria?
AVR: Não tenho nenhuma dificuldade, dá para separar bem. Nunca fui aquele torcedor de brigar por jogo. Torcia, ficava triste, mas não arrancava cabelos. Quando comecei a cobrir Ceará e Fortaleza, por exemplo, foi algo que entrou na minha rotina e comecei a abstrair muito os dois times. É difícil até você olhar para o time sem pensar na cobertura.

QA: Que dica você daria para quem ainda está cursando a faculdade de Jornalismo e pretende se especializar como Jornalista Esportivo?
AVR: Primeiro de tudo, goste de esportes. Seja crítico quanto ao seu texto. Se você tem um texto um pouco diferente, além do óbvio, você consegue se destacar bem. Tente ter um olhar que vá além dos 90 minutos de um jogo de futebol.

Amanda Cavalcanti
6º semestre

Rafaelly Leal
6º semestre

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