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KÁTIA PATROCÍNIO: Uma paixão para além das ondas do rádio e do meio acadêmico

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Como nas transmissões do rádio, o nome dela é lembrado no meio acadêmico por alunos e professores, alguns destes seus ex-alunos, pelo ensino das técnicas de rádio-revista, rádio-debate, documentários, entrevistas em estúdio e jornalismo literário em sala de aula. A pessoa que tem todos estes atributos é Katia Regina Azevedo Patrocínio, a professora Kátia Patrocínio.

Graduada em jornalismo e mestra em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo, ela ensina na Faculdade 7 de Setembro (FA7) e na Universidade de Fortaleza (Unifor). Participa do corpo docente da Fa7, desde o início do curso de jornalismo que, em 2014, está completando 10 anos.

Nessa entrevista ao Quinto Andar, Kátia revela que a paixão pelo rádio se deu motivada por seu trabalho em rádios comunitárias. E que se sente orgulhosa em fazer parte da história da Faculdade 7 de setembro.

Quinto Andar – Como começou essa paixão por fazer rádio jornalismo?
Kátia Patrocínio: Minha paixão pelo rádio começou bem antes de eu fazer jornalismo, numa época em que a gente não havia o que se tem hoje, como mp3. A opção que a gente tinha de ouvir música era só pelo rádio. Então, eu ficava em frente ao rádio esperando as minhas músicas preferidas tocarem. Comecei a estudar literatura e achei muito interessante. Foi quando abandonei o curso de Química e fui fazer Letras na Universidade Federal do Ceará (UFC). Comecei a ter contato com amigos que faziam jornalismo e os que pretendiam seguir a profissão. Fiz a prova e passei para jornalismo na UFC. Então, comecei a fazer rádio e abandonei o curso de Letras. Quando trabalhava em rádios comunitárias, fui me apaixonando cada vez mais pelo rádio.

Foto K tia 1QA – Que sentimento você guarda por ter sido a primeira professora do curso de jornalismo da FA7?
KP: Sinto-me extremamente feliz apesar de nunca ter imaginado que estaria numa sala de aula. Gosto muito; gosto do que faço. Quando me levanto cedinho, pela manhã, não é um compromisso que tenho a cumprir. Para mim é muito prazeroso.

QA – Durante esses anos de atividade acadêmica, o que mais lhe marcou? Algo que você vai levar para o resto da vida?
KP: Aconteceram coisas muito boas, mas também ruins. Não sou muito boa de lembrar algo que me marcou. Uma coisa que me deixa muito feliz é o carinho, a felicidade, com que os alunos me tratam. Infelizmente o que me deixou triste foi a morte da Renata, que foi aluna da primeira turma de jornalismo e a morte do André, aluno de publicidade. Mas também a coisas boas como inauguração do estúdio de rádio.

QA – Após dez anos de contribuição para o curso de jornalismo como você se sente em relação a esse trabalho?
KP: Primeiro, sinto-me muito orgulhosa É a única instituição que eu nunca saí pra nada. Já em outra instituição e vivia saindo e voltando e assim nunca conseguia formar uma turma, sempre eu acabava saindo antes de se formar. Fiquei receosa de nunca poder formar uma turma. Tenho muito orgulho de estar nesta instituição. Sempre achei que a FA7 não seria apenas mais uma faculdade, que iria crescer, como cresceu. Atualmente a FA7 é extremamente respeitada pelo mercado, o que não me deixa supressa.

QA – Quais são as suas projeções para o curso de Jornalismo da FA7 nos próximos anos?
KP: Vai vir coisa boa. A FA7 começou publicidade e jornalismo, agora tem designer. Acredito que daqui a algum tempo, a Faculdade já deva ter o seu mestrado e assim tornar-se um centro universitário.

Daniel Costa
3º semestre

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