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Fortaleza: cores, formas e fatos de uma cidade com esperança

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Ao completar 288 anos, a cidade de Fortaleza foi classificada como a sétima no ranking de cidades mais violentas do mundo, de acordo com o Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, do México. Mas, para além dos números absolutos de catástrofes sociais, esta é uma cidade que transborda alegria, esperança, criatividade e arte a cada muro grafitado.

Mensagens de apelo por amor, paz e cidadania são espalhadas diariamente por artistas, na maioria das vezes, anônimos, que visam, além da divulgação do trabalho, à conscientização da prática de valores morais aos cidadãos. Ao contrário da pichação, o grafite é baseado em desenhos. Todas as letras e figuras utilizadas nas pinturas são pensadas, elaboradas, desenhadas e coloridas cuidadosamente, para que representem aquilo que o artista quer mostrar.

As duas artes possuem, contudo, um contexto social parecido: ambas visam à intervenção na paisagem urbana, fazendo com que a população reflita sobre as representações artísticas. Apesar de andarem à margem da sociedade, o caminho entre essas artes foi diferenciado nos últimos anos. Enquanto a pichação continua sendo discriminada, o grafite brasileiro – e por que não o fortalezense – ganha espaço a cada dia, inclusive fora do país.

Diante disso, Fortaleza não se destaca somente em violência. A cidade é conhecida, também, pelo bom humor com que os cidadãos levam os problemas cotidianos, pela esperança contínua por dias melhores, pelas artes urbanas que enfeitam ruelas e avenidas e motivam os fortalezenses a buscarem um equilíbrio social. Viva, Fortaleza!

Caio Faheina
3º semestre

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