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WEBSITE: Lançamento acontece durante debate contra o preconceito

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Além do curso de jornalismo, estudantes dos cursos de psicologia, administração e publicidade e propaganda também participaram do evento

Somos iguais, somos diferentes (SISD) foi lançado na manhã do dia 30, no Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7). Produzido pela turma de Projeto Integrado de Webjornalismo, com orientação da professora Ana Márcia Diógenes, o lançamento contou com a presença das jornalistas Josy Nery, ex-aluna da UNI7, e Dediane Souza, coordenadora executiva da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual, da Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), além do psicólogo e professor, Paulo Germano, coordenador do curso de Psicologia da UNI7.

A ideia de promover o site, por meio de um evento, segundo o aluno da disciplina, Matheus Castro, foi de trazer convidados que agregassem valor ao assunto abordado. O intuito do projeto é a quebra de paradigmas dos preconceitos existentes na sociedade, como o preconceito religioso e a LGBTfobia. “Queremos mostrar a superação a partir da educação, do conhecimento, da autoestima e da valorização do ser”, disse Karine Serpa, também aluna da disciplina. Os estudantes escolheram os temas que mais tinham afinidade ou aqueles que desejavam ter mais conhecimento.

Durante a palestra, Josy Nery falou do documentário sobre gordofobia, apresentado à banca de seu TCC, e explicou como se deu todo o processo para a escolha e a busca das fontes que seriam entrevistadas. “Meu documentário não foi uma experiência só profissional. Foi uma experiência pessoal que me agregou como ser humano”, revelou. Já Dediane Souza falou acerca da educação, dos movimentos sociais e da insistência para ser reconhecida pelo seu nome social. Usar o banheiro feminino, segundo ela, era uma das estratégias que tinha para a permanência e mantimento de seus direitos.

Após decidirem o tema principal do projeto, a turma debateu sobre os assuntos que seriam abordados (Foto: Miguel Macedo)

Para Matheus Castro, “trabalhar o assunto dos preconceitos no projeto foi instigante. Tanto pelo fato de que sempre existem conteúdos a serem abordados, como pelo trabalho de deixá-los o mais humanizado possível e ajudar a quebrar paradigmas”. Em sua fala, o professor Paulo Germano disse que não nascemos prontos. “O que vamos ser, como vamos nos comportar, que tipo de ideais e objetivos vamos ter na vida, isso não está organizado dentro da nossa genética”. E explicou que isso se dará a partir do processo de aculturação.

O psicólogo relacionou os padrões da sociedade com a personalidade das pessoas e que o corpo negro, trans e gordo estão sujeitos a ser controlados. Ele afirmou que a introjeção faz com que elas queiram algo e tomem para si, como a ideia do corpo fitness ser o ideal, e falou que uma “criancinha só vai descobrir que tem o corpo negro, quando ela sofrer em função disso.” Raquel Pequeno, aluna do curso de Administração diz ter achado o debate muito importante por discutir acerca da inclusão. Segundo ela, a educação é a base de tudo e por isso é necessário abordar o tema.

Texto: Bruna Ramos (4º semestre – Jornalismo/ UNI7)
Fotos: Rinaldo Duarte com edição de Everton Silva/ Miguel Macedo

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