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UNI7 NO CENTRO: Missa dedicada aos finados é celebrada por voluntários

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Uma vez na semana missionários se disponibilizam para celebrar e rezar pelos mortos e oferecerem conforto para os familiares no Cemitério São João Batista

A ausência de padres faz com que celebrações dedicadas aos falecidos sejam realizadas por voluntários, que ministram a missa da Esperança, na capela do Cemitério São João Batista, em Fortaleza. Wilson Gonçalves Oliveira, missionário vicentino e integrante da Irmandade do Rosário, é um deles. De 2000 a 2013, foi voluntário no cemitério. Após 5 anos afastado, retomou em 2018 sua missão, rezando pelos finados e dando conforto às famílias.

Ele diz que apenas às segundas-feiras, o padre José Targino de Almeida, capelão da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, realiza missa às 10 horas, na Igreja São João Batista, rezando por todos os finados. Observa também que as orientações dadas às famílias são para que convidem os presbíteros do local que residem, para proceder a cerimônia; caso contrário os voluntários assumem a tarefa.

Para que as missas ocorram é necessário que os familiares avisem à administração do cemitério com 2 horas de antecedência. Oliveira diz que já presenciou uma situação em que uma fila com cinco caixões foi formada, por falta de comunicação para acertarem horários diferentes. “A intenção é rezar pelos vivos, pelos mortos e pelas famílias, para que estejam preparadas para a passagem do seu ente querido, e para que entendam que a morte não é o fim e sim o começo”.

Toda segunda-feira após o ato litúrgico é feito o ofício das almas e do rosário, quando percorrem o cemitério orando pelas almas dos mortos que ali foram enterrados. Nos demais dias da semana é feito um rodízio de voluntários, que se disponibilizam das 7 às 17 horas. Além de realizarem as celebrações da Esperança, na ausência do padre, se responsabilizam pela manutenção e limpeza da igreja, para que no dia seguinte o próximo missionário receba tudo em ordem.

Para ser um voluntário é necessário estudo e preparação. Após a conclusão, eles se tornam aptos a transmitir conforto aos vivos e capazes de encaminhar a alma dos mortos para junto de Deus. Wilson Oliveira já fez parte da Pastoral da Saúde no Instituto Dr. José Frota (IJF), onde cuidava dos enfermos, ouvia seus desabafos e buscava ajudar na cura espiritual.

Como missionário vicentino, prega e celebra a palavra de Deus e participa de encontros em vários estados. Ele destaca que o objetivo da missão voluntária é “dar conforto para famílias e fazê-las compreender o sentido da vida e da morte; pois os falecidos estão melhor que nós que estamos vivos, pois eles estão junto de Deus”.

TEXTO: Vitória Yngrid (6º semestre – Jornalismo/UNI7)
FOTOS: Paulo Roosevelt

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