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REGISTROS: Postais retornam ao meio artístico em cadernos de viagens

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Thyago Cabral, professor e artista urbano, afirma que os registros analógicos são diferenciais em tempos de cultura digital

Tirar selfies e fotos em família é a maneira mais comum de registrar momentos valiosos de uma viagem. Para o professor Thyago Cabral, dos cursos de Comunicação do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7), porém, o caderno de viagens é preferível. O também artista urbano explica que o modelo de registro, por meio de colagens de objetos, lhe produz uma melhor memória afetiva do local visitado.

Segundo o professor, embora os cadernos sejam muito trabalhados por artistas, “em tempos de cultura digital, os registros físicos são um diferencial”, afirma. Thyagão, como é conhecido no meio artístico, assume gostar das culturas analógica e dos postais.

Desenhos, fotografias, flores, adesivos, são muitos os objetos que se pode colar em um caderno de viagens. Thyago explica que prefere guardar stickers de rua, uma modalidade de arte urbana que utiliza de etiquetas adesivas. A procura pelas artes, segundo o artista, já virou um programa de viagens entre os filhos.

Em sua última viagem à Nova York, no início do ano,o professor afirma ter lhe chamado a atenção adesivos encontrados em Manhattan com os escritos “Lula Free”. A manifestação artística pede a liberdade do ex-presidente Lula, preso em Curitiba desde abril de 2018 por desdobramentos da Operação Lava-Jato.

Analógico refletindo o digital

A primeira edição do Antologia HQ, um repost dos artistas cearenses que produzem quadrinhos, rendeu aos autores o prêmio HQ Mix, principal prêmio de quadrinhos do Brasil

Thyago Cabral é um dos artistas que assinam o projeto Antologia HQ, organizado pelo escritor cearense Raymundo Netto. A obra reúne 21 histórias em quadrinhos, produzidos por artistas cearenses, e para o professor, é motivo de orgulho. A obra propõe ensinar educadores a utilizar a linguagem dos quadrinhos na sala de aula.

Nos desenhos, o artista reproduz sátiras da relação entre analógico e digital. Para ele, a obra Antologia HQ é uma forma de estimular o aprendizado do público jovem, além da coordenação motora com o incentivo à criação de novas artes e histórias.

Texto: Anderson Souza (4º semestre – Jornalismo/UNI7)
Fotos: Thyago Cabral

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