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JORNALISMO ESPORTIVO: A presença da UNI7 no mundo dos esportes do O Povo

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O amor ao futebol foi o fator determinante para quatro estudantes que escolheram o curso de comunicação social na mesma instituição e, hoje, coincidentemente, trabalham juntos, como jornalistas no jornal

Qual a probabilidade de três ex-alunos, e um ainda estudante, de uma mesma instituição de ensino, trabalharem na mesma empresa? E no mesmo setor desta empresa? É o que André Almeida, Brenno Rebouças, Lucas Mota e Gerson Barbosa têm em comum. Todos trabalham na editoria de Esportes do jornal O Povo, de Fortaleza, e se formaram – quase, no caso do Gerson – na mesma faculdade, a FA7, na época, hoje Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7).

Trabalhar com jornalismo esportivo. Essa era a motivação de André Almeida, 25, ao iniciar o curso de jornalismo. Até chegar à editoria de esportes do O Povo, ele trabalhou em diferentes áreas no jornal. “Já cobri carnaval, réveillon, eleições, manifestações. Um pouquinho de cada coisa. Mas, quando surgiu a primeira oportunidade, fui para esportes”, diz Almeida.

Brenno Rebouças, Gerson Barbosa, Lucas Mota e André Almeida: um time formado no curso de Jornalismo da UNI7 é destaque na editoria de Esportes do jornal O Povo

Apesar do amor pelos esportes ter sido a motivação no jornalismo, o repórter é sucinto ao dizer que só isso não faz um bom jornalista esportivo. Para ele, o que diferencia seu trabalho de outros profissionais é analisar e comentar os jogos de forma crítica, além de saber utilizar as ferramentas da internet a seu favor. “Redes sociais é lugar de interação e relacionamento. É saber cativar quem lê. A gente aqui tenta trazer uma visão diferenciada com senso crítico”, reitera.

A rotina em uma editoria esportiva é diferente das outras, principalmente pelo horário de trabalho, que é voltado aos jogos e eventos. Isso pode ser uma vantagem e uma desvantagem ao mesmo tempo, analisa André. “Você toda hora está trabalhando assistindo aos jogos. É um prazer, mas ao mesmo tempo é trabalho porque precisa prestar mais atenção”. Além disso, há o trabalho multiplataforma realizado por todos, pois cada repórter fica responsável por escrever e produzir conteúdo nos diferentes meios de comunicação do jornal.

O repórter não pretende, contudo, se especializar somente nessa área. Para ele, a assessoria de imprensa é uma vertente do jornalismo bastante interessante. “Tenho vontade de um dia trabalhar com isso”, ressalta.

O interesse pelos esportes para Brenno Rebouças, 26, veio do berço. Ele cresceu praticamente dentro de um campo, afinal, seu pai é presidente de um time de futebol. Quando começou o curso de jornalismo na FA7, seu objetivo era: atuar no jornalismo esportivo. Dentro da faculdade, no entanto, sua postura era outra. Como já sabia qual área ingressar, Brenno fugia de textos relacionados a esportes. “Era a oportunidade de me envolver com outros assuntos que não fosse esse”, afirma.

Uma das desvantagens ao trabalhar com esportes, em especial o futebol, de acordo com o repórter, é o relacionamento com as fontes. Pelo convívio diário, acontece muito de os dirigentes de clubes levarem as críticas aos times para o lado pessoal e isso pode afetar o trabalho do jornalista.

Dentre as funções que existem no jornalismo esportivo, a que Brenno se identifica mais é a narração, principalmente a de futebol, o seu preferido. Neste ano, porém, ele teve uma experiência inovadora: cobrir pela primeira vez uma partida de basquete. “Nunca tinha ouvido uma narração de basquete e não tinha qualquer referência, diferente do futebol, então fiz de acordo com o que achava que tinha que fazer e deu muito certo. O retorno foi muito bom”, complementa. Brenno relata que nunca pensou em trocar de editoria, mas já teve uma experiência com jornalismo político. “Não me vejo trocando de editoria. Sou muito feliz no que faço.”

Assim como os outros, a motivação de Lucas Mota, 27, ao iniciar o curso de jornalismo na então FA7, em 2010, era trabalhar com jornalismo esportivo. Esse sonho, de fato, só veio se concretizar anos depois. Em 2012, Lucas começou a estagiar no jornal O Povo, mas só em 2017 é que entrou para a equipe da editoria de esportes da empresa. Nesse meio tempo, ele escreveu para diferentes áreas dentro do jornal, “Já viajei para cobrir peça teatral, fazer lançamento de carros, ir a eventos de tecnologia. Tive experiência com todas as editorias”, ressalta.

Por ter uma rotina diferente das outras editorias, se engana quem pensa que o jornalista esportivo trabalha menos. Pelo contrário, talvez seja o que mais trabalha. Isso porque todos os membros da equipe estão em todas as frentes do jornal. Escrevem para a versão impressa, para o portal, vão para a rádio e a TV também, quando preciso. É o verdadeiro trabalho multiplataforma. E isso é o que Lucas considera um dos diferenciais da editoria. “É uma rotina bem cansativa, porque é multiplataforma, então consome muito do seu tempo. É puxado, mas é muito prazeroso”, afirma.

As mídias sociais já influenciam o jornalismo e todas as suas vertentes. E para Lucas, utilizar a internet para informar é dar outra proporção à notícia. É o que potencializa toda a produção. Entretanto, nem tudo é tão simples assim ao trabalhar com esportes, “No jornalismo esportivo você tem que estar duas vezes mais informado porque os torcedores sabem tudo. Você está on-line 24 horas por dia, pois há informações novas o tempo inteiro”, reitera.

Dentre todos os esportes, Lucas tem um carinho especial pelo MMA, Mixed Martial Arts, pois já gostava muito antes de se profissionalizar. Mas, além da editoria esportiva, o repórter afirmou que se ela não existisse, gostaria de trabalhar com a seção voltada para a cultura.

Ainda conciliando a rotina dos estudos com o trabalho, Gerson Barbosa, 23, é atualmente estagiário da editoria de esportes do jornal O Povo. Sempre se identificou com esportes, tentou ser jogador de futebol. Acabou não dando certo e procurou uma profissão que tivesse alguma relação com área esportiva.

Ao entrar para a editoria de esportes, Gerson já imaginava como funcionava, pois tem amigos que trabalham há bastante tempo no setor. Sobre a rotina de trabalho, ele é direto: “Não há rotina, porque trabalhar com esportes é imprevisível. Ao decorrer do dia tudo pode mudar”.

Dentro do jornalismo esportivo existem várias funções, e a preferida do estagiário é escrever. “Aqui no jornal, trabalhamos com multiplataformas, e precisamos estar preparados para tudo. Gosto de comentar os jogos, analisar e opinar, mas de fato, o que me atrai mais é escrever”, garante.

O jornal tem como prioridade cobrir o futebol, por ser o esporte que mais tem visibilidade. Gerson, porém, já escreveu textos para diferentes esportes, como automobilismo, basquete e futebol americano. Apesar de gostar e se identificar com jornalismo esportivo, existem outras áreas que são de interesse do repórter, como o jornalismo econômico, político e investigativo.

Para os quatro, o interesse pelos esportes foi a motivação para cursar jornalismo. Contudo, apenas se identificar com a área não os torna especiais, mas sim o esforço e o olhar apurado que cada um deles possui. Esse é o verdadeiro responsável por destacá-los no meio de tantos outros jornalistas esportivos.

SERVIÇO:
Programas: Futebol do Povo (todos fazem o programa em revezamento – são três profissionais por dia);
Futcast (André Almeida e Lucas Mota);
Na Prancheta (André Almeida)
Perfis: André Almeida (@andrealmeidac); Brenno Rebouças (@brenno_reboucas); Lucas Mota (@reporterlucasmota); Gerson Barbosa (@_gersonbarbosa)

Texto: Ermeson Santiago e Matheus Castro (6º semestre – Jornalismo/Uni7)

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