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FORTALEZA 293: Artistas do Viva fazem tributo com arte à capital alencarina

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Coordenada pela professora Tânia Sancho, a Universidade de Gerações Viva presta sua homenagem à cidade por meio de trabalhos autorais

Personalidade, particularidade e afetividade. Estas são algumas palavras que exprimem o resultado do trabalho de quatro autoras do curso de pintura em tela do Viva, núcleo de cursos de extensão do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7).

As obras levam a paisagens únicas que a cidade alencarina tem em seu seio, coincidência ou não, as praias e as demais belezas que as cercam compõem os trabalhos. As artistas Silvia Regina, Tereza Nunes Ramos, Rayanny Queiroz e Maria das Graças atenderam ao pedido do QUINTO ANDAR e, coordenados pela professora Tânia Sancho, fizeram uma homenagem aos 293 anos de Fortaleza, celebrados neste sábado, 13 de abril de 2019.

Tereza Nunes Ramos

“As praias e suas jangadas, o folclore, o artesanato, o canto sertanejo, o matuto o luar e enfim o sertão”. É assim que a aposentada e aluna do Viva, Tereza Nunes, pontua suas memórias afetivas pela terra do sol.

Com o nome “O vendedor de cerâmicas”, a tela da aposentada retrata a luta diária do nordestino que encontra no artesanato seu sustento. “Definiria minha obra como uma homenagem ao povo sofrido do meu sertão”.

Rayanny Queiroz

A arquiteta e urbanista Rayanny Queiroz conta de forma poética a sua relação com o Rio Ceará, que dá o tom para sua homenagem à Fortaleza. “Sinto presente o vai e vem das ondas do litoral na Barra do Ceará, que me embalaram na infância… O cheirinho de mar, o som das conchinhas coletadas na areia, a brisa que circunda e resfria o corpo”.

Rayanny, que também é graduada em artes plásticas e mestranda em artes, põe sobre a tela cores que se diluem e se misturam assim como o mar que encontra o rio, o pequeno ancoradouro da Barra do Ceará e as pequenas casas coloridas parecem de fato estar dentro de outra época. Quase um protesto, uma vez que hoje o local encontra-se bem diferente do que um dia já foi. Sobre essa relação, Rayanny pontua: “Há uma desvalorização devido aos problemas sociais, carecendo de propostas e projetos que visem a restaurar o lugar”.

Maria das Graças

O mar vai tomando lentamente os grãos de areia da praia tendo, ao longe, o sol que se põe, gradativamente, no óleo sobre a tela da artista. Para chegar neste resultado, Maria das Graças fala de algo que transcende o natural e a leva a um novo estado de espirito. “Uma paz interior que sinto, quando tenho a oportunidade de ir até a orla marítima para ver o pôr do sol”.

Uma paz que se relaciona com a infância, de quando se sentava na areia para desfrutar da calmaria que se tem ao ver o astro maior do nosso sistema solar, ir para o outro lado do hemisfério deixando a assim a era do sol.

Silvia Regina

Enfermeira aposentada, e hoje artista plástica, Silvia Regina vê na capital cearense “uma inspiração para qualquer artista”. Inspiração tamanha que a paulistana radicada no Ceará produziu três telas, cada uma com um recorte diferente da cidade.

As jangadas, a beira-mar contrastando com o pôr do sol e a Ponte dos ingleses. Visões de um litoral que, para Silvia, é de beleza ímpar e encantadora vista marítima. “Fortaleza, cidade litorânea, belo mar, belos pores do sol, como não se encantar? Minha homenagem é, sem dúvida, pra essa beleza natural da cidade”.

Texto: Eli Naftali (6º semestre – Jornalismo/UNI7)
Fotos: Jefter Neri (2º semestre – Publicidade/UNI7)

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