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FORTALEZA 291: Observador que gosta de música e de admirar a cidade

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Ele é um cidadão que pode ser definido à moda antiga. Marcos Sampaio gosta de observar a cidade, andar a pé pelo centro e comprar discos

Marcos Sampaio no Espaço O Povo de Cultura & Arte (Foto: Isabelly Lima)

Aos 37 anos, o jornalista Marcos Sampaio é envolvido com Fortaleza. É a cidade de alguns parentes, onde nasceu e sempre viveu. Gosta em demasia de morar na capital e das suas características. Às vezes sente curiosidade com outras cidades devido à vida cultural, como Rio de Janeiro, por exemplo, que conhece bastante, mas não tem absolutamente nenhuma pretensão de mudar.

Enquanto estava na escola, tinha decidido cursar Psicologia. Poucos dias antes do vestibular, porém, acabou optando por Jornalismo, depois de uma conversa que teve com uma amiga, que elogiou bastante o curso e disse que tinha até fotografia. Atualmente é editor adjunto do Núcleo de Cultura e Entretenimento do jornal O Povo, colunista no Vida & Arte na rádio CBN, apresentador do Mucuripe Especial na rádio Mucuripe FM.

Quando entrou no jornal já foi para o caderno Vida & Arte. Diz que já tinha alguns amigos e conheceu dois padrinhos. “Não seria o jornalista e editor que sou hoje se não tivesse aprendido com o Magela Lima [jornalista e professor do curso de Jornalismo da UNI7]. Outra pessoa que me abriu muitas portas para falar de música, foi o Luciano Almeida, também jornalista, que tinha uma coluna de música”, declara emocionado, sobre os queridos amigos.

 

“Sempre fui uma pessoa de ter um rádio ligado, ter LPs dentro de casa…” – Marcos Sampaio, jornalista

Seu interesse pela música surgiu quando ainda era criança. Cresceu rodeado de parentes que gostam. “Sempre fui uma pessoa de ter um rádio ligado e LPs dentro de casa. Comecei a comprar discos com 12 anos e sou colecionador até hoje. Compro e estudo cada disco que tenho”, esclarece Marcos. Questionado se alguma vez tentou ter banda, declarou que estudou voz e participou de um coral por muitos anos e, entre risadas, disse que é muito tímido e não se imagina em cima de um palco cantando músicas no estilo rock’n’roll.

Ao pedido de indicação de música que goste bastante, Marcos indicou três álbuns e todos são de cantores cearenses: “Equatorial” (1979), da Téti, produzido pelo Fagner; “Janelas do Brasil” (2011), da Amelinha, que é seu último álbum de estúdio e “Alucinação” (1976), do Belchior, que é o seu quarto álbum de estúdio.

Marcos ressalta que enquanto está dirigindo um carro, acaba se perdendo grandes detalhes que a cidade possui. Então adora sair andando a pé, observar os prédios históricos e ler enquanto está dentro do ônibus. Ainda quando era repórter, costumava sair do jornal e ir andando até o centro da cidade para comprar discos. Diz que gosta do centro, que a Praça do Ferreira é uma coisa linda e gostaria de que lá tivesse uma programação à noite. Também destaca o restaurante L’Escale para almoçar.

O jornalista se define como uma pessoa boêmia, de barzinho e show de música. De modo geral, o que o tira de casa é música e se o show o agradar, vai independente do lugar e distância. Já viajou por lazer para assistir os Rolling Stones e Oasis. Em tom de brincadeira, complementa que sai para poucos lugares com multidão por questão de velhice e preguiça.

Seu maior sonho de consumo em Fortaleza é que as pessoas aprendam a preservar o que é antigo e a própria história, pois se derrubam memórias antigas para serem substituídas pelo moderno. “E, as cidades mais modernas que conheço no mundo, que não são muitas, não sou uma pessoa de conhecer o mundo inteiro, mas o pouco que conheço de Paris e Buenos Aires, o velho convive muito bem com o novo”, conclui.

 

Isabelly Lima

8º semestre

 

 

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