ESCOLA DE MESTRES: O papel do professor na formação social de adolescentes

Em sua última edição deste ano, projeto debate questões ligadas à juventude e à violência

A complexa relação entre jovem e violência na contemporaneidade esteve em pauta na última edição de 2013 do Projeto Escola de Mestres – iniciativa promovida pelo curso de Pedagogia da Faculdade 7 de Setembro (Fa7) que debate temáticas sociais referentes à educação. Desta vez, o evento foi ministrado pelo professor Marco Aurélio e ocorreu na manhã do último sábado, 23 de novembro.

Selene Penaforte, coordenadora do curso de Pedagogia da Fa7 (à dir.), ressaltou que o evento teve como objetivo ajudar professores a lidar com questões relacionadas à violência em sala de aula. (Foto: Luana Severo)

Além de contar com a participação de professores, de universitários e de interessados no tema, a palestra recebeu representantes do ProJovem Urbano – projeto que integra ações do programa federal de inclusão social, ProJovem Integrado. Na oportunidade, todos estes profissionais, trabalhando em conjunto, puderam agregar conhecimentos e encontrar formas de lidar com o problema da violência nas escolas. “Nosso objetivo é ajudá-los (os professores) a lidar com esses problemas em sala de aula”, destacou a coordenadora do curso de Pedagogia da Fa7, Selene Penaforte.

Para o professor Marco Aurélio, os educadores possuem importante parcela de responsabilidade na formação dos jovens. Por consequência, devem aproveitar essa condição para estimular os estudantes a buscar um estilo de vida pacífico. “O professor precisa ser realista, mas não deve tirar a esperança dos jovens”, destacou Marco, ao falar sobre situações do cotidiano escolar que desencorajam os alunos e, em alguns casos, acabam levando-os ao mundo da violência.

Para o professor Marco Aurélio, a mídia contribui consideravelmente para a proliferação da violência. (Foto: Luana Severo)

Outro fator que, segundo Marco Aurélio, pode levar o jovem a entrar nessa realidade é o consumismo exacerbado e alimentado pela mídia. “O consumismo é um vício. Ele (o jovem) não está roubando porque está com fome. Rouba porque tem desejo”, pontuou o professor.

O professor do ProJovem Urbano, Joaquim Filho, elogiou a iniciativa da Fa7 em debater o tema e manifestou desejo de participar de outros encontros semelhantes. “Essas temáticas devem ser constantes. É a realidade das escolas”, relatou Joaquim.