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AULA: Estudantes conhecem o centro de Fortaleza pelos olhos da história

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Uni7 Informa

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Professor mostrou aos graduandos dos cursos de Arquitetura e Comunicação Social, edificações e praças que foram palco de acontecimentos históricos na capital do Ceará

Proporcionar aos alunos uma aula fora do comum: da sala de aula ao Centro da cidade.
Foi o que fez Wagner Castro, professor da disciplina de Estética e História da Arte, do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7), na última sexta-feira, 20. Durante o percurso, ele narrou os fatos históricos ocorridos nos locais, as atividades em espaços que hoje funcionam apenas para o turismo ou venda, e os mitos existentes.

A visita teve início na igreja da Sé, catedral matriz de Fortaleza. No interior do templo, Wagner explicou a arquitetura, como se deu sua construção e mostrou aos alunos o subsolo da Catedral, lugar onde repousam os restos mortais de cardeais e abriga uma pequena capela, que costuma ser espaço de casamentos particulares. Os alunos puderam conhecer também a sede do Quartel-General da 10ª Região Militar do Exército Brasileiro, antigamente sede do Forte de Fortaleza, construído por holandeses por volta de 1649 durante expedições pelo Nordeste. O Forte Schoonenborch, assim batizado, foi o ponto de partida para a criação da cidade, que herdou no nome, sua função principal: fortaleza.

Enquanto contava histórias ocorridas e relacionadas ao Passeio Público, os estudantes e o professor foram surpreendidos por Fábio de Almeida Pimenta, 33, conhecido popularmente como “Lorão do Rap”. Ele improvisou uma rima para a turma, oferecendo assim um momento de descontração. A antiga Cadeia Púbica, hoje Centro de Turismo do Ceará e a Santa Casa de Misericórdia, também foram apresentados pelo professor aos estudantes.

O cenário para os registros fotográficos da aula de campo e oportunidade para um descanso foi a Estação João Felipe, desativada em 2014 e situada na Praça da Estação, atual terminal de ônibus para a zona Oeste da cidade. Castro evidenciou a forma arquitetônica das colunas e o teto do prédio, o que para Oliveira Júnior, 17, aluno de Arquitetura, quebra a rigidez do ensino comum da sala de aula. “Além de proporcionar maior interação dos alunos, gera um conhecimento mais prático que teórico”, afirma. Visitaram também a igreja do Rosário, lugar onde jazem os restos mortais de Major Facundo, localizada na Praça dos Leões.

A aula disfarçada de passeio tem fim na Praça do Ferreira, conhecida como o coração da cidade. O professor consegue, ainda, explorá-la contando os casos que a marcaram. Point da população, desde sua criação, essa praça fora palco de discussões políticas e sociais, ponto de encontro de famosos como os cantores Fagner e Belchior, e do antigo Café Java que em seu lugar, hoje, estão as bancas de revistas. Os prédios no entorno dela ainda preservam sua arquitetura, apesar das transformações decorrentes do comércio local. O Cineteatro São Luiz também foi ressaltado pelo professor como um dos mais bonitos do país.

O professor externou sua satisfação pela aprovação dos alunos em sua didática fora do ambiente acadêmico e explicou que eles verão Fortaleza com outros olhos após a aula. Caroline Abdala, 18, do curso de Arquitetura e Urbanismo confirma isso: “Não conhecia. Às vezes fico muito naquela velha rotina, da mesma rota e não aproveito para conhecer a cidade em que vivo”.

TEXTO: Bruna Ramos (2º semestre – Jornalismo/UNI7) e Vitória Barbosa (2º semestre – Jornalismo/UNI7)
FOTOS: Matheus Abraahão (2º semestre – Publicidade e Propaganda/UNI7)

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