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SEMANA DA MULHER: OS DESAFIOS DO JORNALISMO FEMININO

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Apesar da visível expansão do dinamismo do jornalismo, as mulheres possuem participação reduzida em comparação aos homens

Março de 2021. E o cenário jornalístico continua cercado de desafios, principalmente para as mulheres. A diversidade se apresenta de forma bastante desproporcional quando falamos da construção do cenário jornalístico no nosso país, que contém em sua maioria profissionais homens. De acordo com os dados colhidos pelo Workr, plataforma criada pelo Portal Comunique-se, e divulgados na matéria de Anderson Scardoelli em março de 2019 para esse mesmo portal, é possível verificar essa disparidade nos espaços ocupados por jornalistas homens e mulheres nos principais meios de comunicação:

Com exceção da televisão, todas as outras mídias possuem um menor número de profissionais mulheres, fato esse que corrobora para que o ambiente corporativo se torne de certa forma desgastante para essas jornalistas, considerando o preconceito, a misoginia e a tentativa de descredibilização. Ser minoria, não as definem como menos competentes ou menos capacitadas, essas mulheres carregam a profissão com garra e orgulho e no mês em que se celebra o dia Internacional da Mulher não poderíamos deixar de exaltar algumas representantes dessa classe de jornalistas, que servem de inspiração para tantas outras que desejam se iniciar nesse mundo das notícias.

Quando vemos mulheres atingindo marcos históricos, como foi o caso da
brasileira Edina Alves, que em fevereiro de 2021, se tornou a primeira
árbitra escolhida pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para
apitar uma partida em um campeonato internacional masculino, o
Mundial de Clubes, percebemos que as lutas femininas continuam
valendo a pena. Como os gráficos mostram, o mercado jornalístico não é
fácil para as mulheres, em especial no momento em que vivemos, é
comum nos depararmos com ataques contra os jornalistas,
principalmente as mulheres, na maioria das vezes com ofensas
machistas. Fazer jornalismo no Brasil é um desafio, independente do
veículo, por isso ao fazer essa matéria, pensamos em incentivar as
estudantes e enaltecer as jornalistas que já entraram no mercado.

Quando se trata de incentivo e visibilidade para as guerreiras dessa profissão, destacamos o “Troféu Mulher Imprensa” , criado pela Revista Imprensa, que já premiou mulheres do rádio, do jornalismo investigativo, da TV, do esportivo e muitas outras áreas.

Para as estudantes de Jornalismo que sentem insegurança em relação ao mercado de trabalho, basta assistir um dos principais jornais televisivos do país, o Jornal Nacional. Renata Vasconcelos é um grande incentivo para muitas mulheres que sonham em entrar para esse meio de comunicação. Além dela, temos outra grande mulher, Renata Fan, que comanda o Jogo Aberto, programa esportivo em TV aberta no horário nobre. Mas não é apenas na televisão que as mulheres vêm se destacando, temos Carla Bigatto, do rádio e Amanda Audio, da web, ambas ganharam a 14.ª edição do Troféu Mulher Imprensa.

Em um meio tão machista, as mulheres provam cada vez mais que conseguem abordar todos os assuntos, seja falando de moda ou futebol, elas se destacam, porque lugar de mulher é onde ela quiser.

Texto: Luiza Diniz e Giulia Chaves  (4° semestre -Jornalismo/UNI7) 

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