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Rádio: uma carreira que exige criatividade

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Entrevistas, Texto

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Gustavo Vieira é licenciado em Geografia, mas seu sonho sempre foi a Comunicação. Por isso, aproveitou uma bolsa de estudos e cursou jornalismo na Faculdade 7 de Setembro (Fa7). Estagiou em assessoria de imprensa e foi produtor da Radio O POVO CBN. Pós-graduando em propaganda e marketing, Gustavo é produtor e repórter da Rádio Tribuna Band News. Ele conversou com o Quinto Andar sobre a sua experiência profissional com o rádio.

Quinto Andar: O que te levou a escolher a Comunicação como carreira?
Gustavo Vieira: Nunca imaginei que um dia iria trabalhar com Comunicação. Sempre gostei, achava legal. Mas sempre imaginei que um dia iria trabalhar em um escritório fazendo coisas burocráticas. Quando era criança, no entanto, sonhava em ser o Gugu Liberato, o Silvio Santos. Já na adolescência, sonhava em ser VJ da MTV. Quando estava terminando o curso de Geografia na Universidade Federal do Ceará (UFC), surgiu a oportunidade de estudar Comunicação. Deixei o pragmatismo de lado e fui correr atrás do sonho.

Gustavo VieiraQA: Ao final do curso, você já estava direcionado para o mercado de trabalho?
Gustavo: Sim. Já estava contratado há dois anos, inclusive recebendo o piso salarial de jornalista. Fui estagiário da prefeitura de Fortaleza (Regional II) e aproveitava as experiências que Fa7 proporcionava (rádio, agência de notícias). Isso me ajudou muito.

QA: O rádio sempre foi um objetivo profissional?
Gustavo: Na verdade, não! Fui parar no rádio por um acaso. Tinha medo de ficar desempregado e quando surgiu a oportunidade, agarrei logo. Queria trabalhar com economia, com empresas e empresários. E lá eu tive essa oportunidade. Mas queria trabalhar no impresso, com internet e também com assessoria de imprensa. Conheci tudo isso na faculdade.

QA: A experiência com rádio tem sido satisfatória?
Gustavo: Meu objetivo nunca foi ficar conhecido como uma pessoa do rádio, como está acontecendo agora. Isso me prejudica na hora de procurar algo novo. Faço tudo com prazer, mas a impressão que tenho é que o mercado acha que nós não sabemos escrever ou que nós só sabemos fazer aquilo. Isso não é verdade, sou jornalista.

QA: Quais são os maiores desafios para quem deseja trabalhar em rádio?
Gustavo: Saber que não existe mais rotina na sua vida. Isso é massa! Ser muito proativo e criativo é um desafio. Quando converso com estudantes, noto a preocupação deles com a voz, com a estética. Esquecem-se da qualidade do conteúdo, da espontaneidade da fala e, principalmente, do que chamamos de “velocidade do rádio”, que é a mesma da fala. Ou seja: o microfone é só a ponta do iceberg!

Tiago Fernandes
Recém-formado em Jornalismo na Fa7

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