FA7 NO CENTRO: Três décadas de dedicação ao comércio

De Jaguaribe para Fortaleza, a trajetória de sucesso na venda de castanha no Mercado Central

Ester Araújo Chaves escreveu a história de vida do seu Paulino, que trabalha há 30 anos no Mercado Central

Mesmo depois de 200 anos de história, o Mercado Central de Fortaleza ainda cultiva um público extenso e encantado com sua diversidade. É o exemplo de José Aquino Paulino que, aos 14 anos, veio de Jaguaribe para Fortaleza, com o intuito de passear e rever familiares. Mas, ao se apaixonar pelo comércio, decidiu ficar.

Hoje, com 44 anos de idade, Paulino carrega consigo 30 anos de experiência no Mercado. É lá que ele mantém sua loja e uma longa história como presidente da Cooperativa de Permissionários e Locatários do Mercado Central (Coopcentral) e vice-presidente da Associação dos Trabalhadores.

Paulino possui cinco filiais da Casa da Castanha que comercializam além do produto, artesanato, bebidas, redes, bordados e outros itens da cultura nordestina. A mercadoria vem de cidades do interior do Ceará, como, Chorozinho, Barreira, Caruaru, Viçosa, Serra Grande, Itapajé, entre outras.

De acordo com a estimativa de Paulino, a Casa da Castanha conta com um público diário de 5 mil pessoas, dentre elas, fortalezenses e turistas, principalmente de São Paulo e Bahia, que levam seus produtos para outras cidades. O comerciante diz que os turistas estrangeiros não se interessam muito por sua mercadoria, na maioria das vezes por não a conhecerem.

Com toda a experiência, ele conta que, para ter um público engajado, o vendedor precisa fazer uso do bom humor, ser simpático, descontraído e buscar um diferencial. Atrair as pessoas por meio de brindes e descontos, por exemplo, é o que ele vem fazendo ao longo dos anos.

Ester Araújo Chaves
1º semestre