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Uso precoce do Facebook é tema de monografia

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Entrevistas

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A estudante de Jornalismo, Aline Paiva, mergulhou no universo das crianças e na estreita relação com as redes sociais

O carinho pelas crianças, a escola de ensino infantil da mãe e o fato de já ter sido professora fez surgir em Aline Paiva a vontade de pesquisar sobre os meninos do século XXI em seu trabalho de conclusão do curso de Jornalismo da Faculdade 7 de Setembro (Fa7). Em sua monografia, “Uso precoce do Facebook: as conexões e os perfis de crianças e adolescentes nas redes sociais”, a futura jornalista fala dos meninos conectados ao mundo da internet que, às vezes, entendem mais de tecnologia do que seus próprios pais e adultos. Aline foi orientada pelo professor Ismar Capistrano.

Quinto Andar: Como você chegou ao tema da sua monografia?

Aline

Aline é estudante de jornalismo e estudou o uso precoce do Facebook. (Foto: Arquivo pessoal)

Aline Paiva: Sempre observei bastante as crianças e percebi que mesmo sendo tão novinhos, eles sabiam tudo de tecnologia e quase todos possuíam uma conta no Facebook. Foi aí que esse convívio me fez pensar porque não procurar entender um pouco do que os levam a estar conectados tão cedo. Minha vontade começou em 2009. Em 2011, fiz o projeto de pesquisa e, neste ano (2013), o professor Ismar Capistrano me ajudou a dar vida e a encontrar os objetivos específicos da pesquisa, já que esse pode ser um tema muito abrangente.

QA: Foi fácil falar do uso de redes sociais pelas crianças?

Aline: A parte mais delicada foi fazer o estudo de caso. Desde o inicio, sabíamos (eu e Ismar), que era um desafio pesquisar sobre eles, já que tínhamos entrevistas, conversas e tudo mais, e, pela faixa etária baixa (entre nove e doze anos), eles poderiam não ajudar ou não se sair tão bem nas respostas. Não foi fácil, porque as respostas eram realmente resumidas. Mas, bastava um pouquinho de paciência e logo eles estavam respondendo tudo aquilo que eu precisava.

QA: Quais as dificuldades enfrentadas durante o período da escrita da monografia?

Aline: Não sei se todo mundo pensa assim, mas as partes mais difíceis para mim foram começar o referencial teórico e a conclusão. Até sair as três primeiras páginas do referencial (o que conhecemos como desenvolvimento) eu estava desesperada, achava mesmo que não daria tempo. Aí você tem as outras 50 páginas prontas e tem o desafio de em algumas laudas resumir aquele “mundo todo” que você estudou durante os seis meses. A gente ria para não chorar.

QA: E agora que já está tudo pronto, como está a apreensão para a defesa?

Aline: Sou – ou pelo menos eu era – bem tranquila quanto à apresentação. Não quero restringir quem quer que seja que me queira ver defendendo, na verdade será um prazer. Também não estou preocupada com a nota que vou tirar, porque sei que meu esforço foi grande e dei o meu melhor. Agora, já faltam poucos dias, e o coração começa a acelerar bem mais forte e rápido, mas estou tentando manter a calma. Só fico pensando que vai passar logo e vai ser ótimo.

QA: Como vai ser a nova Aline, jornalista formada?

Aline: Pra falar a verdade, agora é que a jornada vai começar, não é mesmo?! Planos são vários. Sempre fui muito otimista, creio que tudo acontece em seu tempo certo e sei mais tudo que Deus está preparando, tudo de melhor do que qualquer coisa que imaginei. Vou sempre dar o meu melhor e lutar por meus sonhos e desejos. Tenho convicção que passarei por momentos difíceis, que nada cai do céu, mas sei que vai dar certo. “Vai dar certo!” foi a frase que mais escutei nesses últimos meses e só me resta acreditar mesmo que VAI DAR TUDO CERTO!

José Gabriel Maia
7º semestre

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